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União Europeia (1) - Até 2004, dez novos países devem entrar na UE

Roberto Candelori, Folha de S.Paulo

A Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia (UE), autorizou o ingresso de mais dez Estados à união econômica e monetária. Polônia, Hungria, República Checa, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Letônia, Lituânia, Malta e Chipre passarão a fazer parte da união até janeiro de 2004.

Para a adesão definitiva, esses novos postulantes serão rigorosamente monitorados por autoridades da UE, visando adequar suas economias às exigências da organização.

Surgida no contexto bipolar da Guerra Fria, a União Europeia teve como marco inaugural a estruturação da Ceca (Comunidade do Carvão e do Aço), em 1952. Os seis países signatários (Alemanha Ocidental, França, Itália, Bélgica, Luxemburgo e Holanda) criaram um mercado comum restrito a uma área de importância estratégica -a siderurgia.

Com a assinatura do Tratado de Roma, em 1957, para a formação da Comunidade Europeia, o projeto para a integração da Europa ganhava um novo impulso, que resultaria na ampliação do espaço europeu de livre circulação de mercadorias, capitais, serviços e pessoas.

Mais tarde, outros países aderiram à comunidade. Em 1973, Dinamarca, Irlanda e Reino Unido; a Grécia entrou em 1981 e, em 1986, ingressaram Espanha e Portugal. Em 1995, Áustria, Finlândia e Suécia completaram o quadro da atual UE, com 15 Estados.

O Tratado de Maastricht, de 1992, substituiu a "comunidade" pela União Europeia e definiu a implantação da moeda única, o euro, que passou a circular em janeiro de 1999. Dinamarca, Suécia e Reino Unido não aderiram à unidade monetária.

A ampliação atual, que engloba os países da antiga cortina de ferro, formará uma UE com um mercado próximo dos 450 milhões de consumidores, acumulando um PIB superior a 8 trilhões, formando o maior bloco comercial do planeta.

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