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Sistema solar - Descobertas espaciais agitam comunidade científica

Da Redação, Em São Paulo

Quatro importantes descobertas astronômicas empolgaram cientistas e leigos em todo o mundo no primeiro trimestre de 2004: um planetoide mais distante que plutão, uma estrela de diamante, um objeto gelado e um buraco negro em ação.

No último dia 15 de março, Cientistas da Nasa e do Caltech -Instituto de Tecnologia da Califórnia- divulgaram a descoberta de um novo planetoide na órbita do Sol. O objeto, batizado de Sedna, é três vezes mais distante da Terra do que Plutão, tornando-o o mais distante corpo conhecido do Sistema Solar.

No dia 16 de fevereiro, cientistas anunciaram a descoberta de uma estrela cujo núcleo é um diamante de 10 quintilhões de quilates.

Por trás deste brilhante achado na constelação de Centaurus, está um astrônomo brasileiro, Antônio Kanaan. O professor Kanaan dirige o Grupo de Astrofísica da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e foi quem descobriu, em 1991, que a estrela BPM 37093, que flutua a 50 anos-luz da Terra, era pulsante e cristalizada.

Além da valiosa estrela, astrônomos encontraram o que pode ser o maior objeto já descoberto no Sistema Solar desde o avistamento de Plutão, em 1930. O diâmetro do 2004 DW pode chegar a 1.880 km, contra 2.302 km de Plutão. Os dois fazem parte do mesmo cinturão de asteroides.

Batizado de 2004DW, ele foi descoberto no dia 17 de fevereiro por um telescópio na Califórnia (EUA). Desde 1992, cerca de 800 corpos celestes foram encontrados orbitando o Sol, sendo que cinco deles teriam mais de mil km de diâmetro

Por fim, a comunidade científica também localizou um buraco negro "engolindo" parcelas substanciais de uma grande estrela. Buracos negros são regiões do espaço dotadas de uma fortíssima gravidade, que suga matéria e luz ao seu redor.

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