Armas químicas, biológicas e nucleares - Guerras modernas inovam em técnicas de ataque
No dia 11 de setembro de 2001 o mundo testemunhou o horror vivido nos EUA (Estados Unidos da América). Nas semanas seguintes, o medo de uma guerra e do emprego de novas armas desenvolvidas pela ciência.
Hoje a ciência possibilita o avanço e, ao mesmo tempo, a desgraça dos seres vivos. Com a tecnologia de bombas atômicas, biológicas e químicas, já é possível dizimar populações inteiras, silenciosamente.
É chegada a hora de o ser humano repensar seus princípios, valores e cuidar da perpetuação de sua espécie, através da família, antes que nós representemos uma arma letal contra nós mesmos."
A seguir, o professor paulista Perseu Lúcio Helene de Paula explica a diferença entre as novas armas de guerra. Leia atentamente e fique por dentro do assunto, que pode ser tema dos próximos vestibulares. Aproveite para refletir e levar esse tema para seus grupos de discussão.
De forma bem resumida, qual é a diferença?
- Armas biológicas são armas que transportam microorganismos vivos, bactérias e/ou vírus para que, na hora do impacto, disseminem doenças contagiosas e dizimem populações inteiras. Podem causar uma pandemia (doença epidêmica amplamente difundida), porém a infra-estrutura de uma cidade fica preservada.
- Armas químicas são armas que transportam substâncias tóxicas irritantes que atacam a orofaringe (uma das divisões da faringe), pele e tecidos de animais e vegetais. Muitos destes compostos, após reação, produzem ácidos muito fortes. Neste caso, a infra-estrutura de uma cidade pode ser prejudicada e possivelmente haverá contaminação do solo e do lençol freático.
- Armas nucleares são armas que transportam elementos radiativos que, por fissão nuclear (quebra do núcleo atômico), liberam grande quantidade de energia, destruindo a infra-estrutura da cidade. Os efeitos radiativos alteram o código genético do ser vivo. A bomba atômica é uma arma nuclear.
Em termos de efeito devastador, a pior entre as três armas é a biológica, pois sua explosão não afeta a viabilidade dos microorganismos. Por outro lado, é difícil combater um agente invisível sem contar que sua multiplicação bacteriana e/ou viral se dá em progressão geométrica.
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