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Sidarta - Hermann Hesse

Da Folha de S. Paulo

O livro narra a busca de Sidarta pela iluminação na Índia. Educado, bonito, filho de um homem rico, ele procura a luz com os Samanas, que vivem para pensar, esperar e jejuar. Descobre Buda, mas não aceita sua doutrina. É iniciado nos jogos do amor por uma cortesã, mas só encontra a decadência e decide abandonar tudo. Torna-se então balseiro num rio junto ao sábio Vasudeva e só então conhece a redenção.

Síntese
As histórias de Sidarta e de Buda se confundem. Nascido na Índia, no século 6º a.C., filho da aristocracia religiosa dos brâmanes, Sidarta passa a infância e a juventude isolado das misérias do mundo, gozando a existência calma e contemplativa que sua condição de casta lhe permitia. A certa altura, porém, abdica da vida luxuosa, protegida, e parte em peregrinação pelo país, onde a pobreza e o sofrimento eram regra.

Em sua longa parábola existencial, Sidarta experimenta de tudo, usufruindo tanto as maravilhas do sexo e da carne quanto a ascese e o jejum absolutos. Entre os intensos prazeres e as privações extremas, termina por descobrir "o caminho do meio", libertando-se dos apelos dos sentidos e encontrando a senda da iluminação interior.

Este romance do alemão Hermann Hesse tornou-se livro de cabeceira de várias gerações, principalmente durante os anos 1960 e 1970, quando os beatniks e mais tarde os hippies o elegeram como libelo contra o American way of life, que ia tomando conta do Ocidente. A própria busca de Hesse pelas filosofias orientais já expressava essa recusa por uma cultura recém-saída do massacre da Primeira Guerra Mundial - e prestes a enfrentar outra carnificina ainda pior.

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