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11/01/2009 - 17h29 Para vestibulandos, literatura da Unicamp não exigia leitura de obras Bruno Aragaki Em São Paulo Mesmo quem não leu a lista de obras obrigatórias para o vestibular da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) conseguiu, ou acha que conseguiu, responder corretamente às questões de literatura deste domingo (11). Candidatos ouvidos pelo UOL Vestibular na saída da prova classificaram as questões de "fáceis". "Era só ter um pouco de bom senso, que rolava", Victor Seino, 18, candidato a engenharia.
Sem ter lido essas obras, o candidato a ciências sociais Mario Gomes, 19, acha que "era só ter uma noçãozinha do que eram os livros e estava bom". Seu amigo que concorre a uma vaga de engenharia, Fábio Santana, 18, diz que as palestras de cursinho e os resumos eram "mais que suficientes para responder". As questões que não eram de literatura tratavam de gramática ou interpretação de texto tendo como base reportagens sobre o Acordo Ortográfico. BiologiaA prova de biologia foi, segundo os vestibulandos ouvidos pelo UOL Vestibular "mais específica".
Caio Senna também se queixou das questões "chatas". "Alguns detalhezinhos eram difíceis de lembrar", disse. A prova deste domingo da Unicamp é de português e biologia. Ao término do exame, professores do curso Objetivo resolverão as questões. Elas serão publicadas, à medida que forem resolvidas, em UOL Vestibular. A segunda fase da Unicamp é composta de quatro dias consecutivos de provas, aplicadas para os 16.885 aprovados na primeira etapa do proceso. O vestibular da Unicamp teve 49.322 inscritos para as 3.434 vagas oferecidas em 66 cursos da Unicamp e dois da Famerp - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto.
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