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11/01/2009 - 13h45 Na segunda fase da Unicamp, candidatos de São Paulo já se preocupam por ter de morar fora Bruno Aragaki Em São Paulo Na etapa final das provas, os 85 km que separam Campinas de São Paulo já preocupam os candidatos. "Por causa da distância, a Unicamp para mim é mais um plano B", disse João Paulo Oroscinsk, 19, que tenta vaga em engenharia. Ele é um dos 12.930 candidatos da capital paulista que estão inscritos no concurso de 2009; os campineiros somaram 10.947. Acompanhada pelo pai antes do início da prova, a candidata a uma vaga em engenharia Bianca Azevedo, 17, já cogita ter de morar fora de casa se não passar na USP. "Prefiro ficar aqui em São Paulo mesmo", disse. "Mas, se precisar, vou para Campinas." O pai, José Gonzaga Azevedo, emenda: "vai morar sozinha, nada de ficar em república". Já está nos planos dele ter de alugar um apartamento em Campinas. Renan Becezati, 17, tenta vaga em educação física e, se passar, pretende fazer todos os dias o trajeto Campinas-São Paulo. "Não é tão longe, acho que dá para continuar morando aqui mesmo", afirma. Mudança de aresPara alguns candidatos, a oportunidade de ser aprovado na Unicamp representa também a chance de sair de casa. "Vai ser bom, meus pais até apoiam, acham que amadurecerei", disse Ana Paula Piola, 17, candidata a letras.Em São Paulo, desde o ano passado para fazer cursinho, o vestibulando de Conchas, interior de São Paulo, Thales Lavisotto, 19, não se importa em ter de mudar de cidade mais uma vez. "No começo, morar fora de casa é ruim, mas depois, você se acostuma e passa a ser uma vantagem", diz o rapaz que pretende cursar audiovisual. A prova deste domingo da Unicamp é de português e biologia. Ao término do exame, professores do curso Objetivo resolverão as questões. Elas serão publicadas, à medida que forem resolvidas, em UOL Vestibular.
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