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Questões de exatas foram mais difíceis, dizem candidatos da Fuvest 2014

Lucas Rodrigues

Do UOL, em São Paulo

24/11/2013 18h06

Os primeiros candidatos a saírem neste domingo (24) das provas da Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular) 2014 no prédio da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo), na capital paulista, disseram que as questões de exatas foram as mais difíceis.

Victoria Nascimento, 17, disputa uma vaga em jornalismo e não saiu muito animada da prova. "Eu não estudei tanto para o vestibular, por isso eu estava me sentindo despreparada. Então prefiro não criar expectativas", afirma. "Na prova, tive dificuldade na parte de exatas".

Candidata de medicina, Jennifer Damaceno, 17, diz que também teve dificuldade com os cálculos. "Português era mais interpretação. A parte de exatas estava mais complicada".

Os estudantes afirmam que em geografia caíram muitos mapas e questões relacionadas ao revelo e ao clima. Já em história, temas sobre a África e abolição da escravidão foram cobrados. Questões sobre o assunto também caíram no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) deste ano.

Fernanda Pantuffi, 16, está no terceiro ano do ensino médio e tenta uma vaga no curso de publicidade e propaganda. Ela conta que uma das questões de inglês abordava manifestações em diversas cidades do mundo, como Cairo, Istambul e aqui no Brasil. Em outra questão, havia a famosa fotografia de um homem diante de tanques na região da Praça da Paz Celestial, na China.

Para Gabriel da Costa, 18, que tenta uma vaga em arquitetura, a prova estava cansativa, mas não muito difícil. "Para quem não leu os livros deve ter sido", analisa. "Caiu bastante química orgânica também. Acho que fui bem, mas chutei algumas".

Ano passado, Camila Mele, de 18 anos, ficou de fora da segunda fase de medicina por dois pontos. Hoje ela achou que a exigência da prova foi maior. "Foi difícil, mas se for comparar com as provas de medicina que têm por aí, tem que ser mesmo, não pode passar qualquer um", analisa.

Matheus Fernandes Borges, 18, terminou o último ano do ensino médio no ano passado. Para a Fuvest, ele se preparou estudando por conta própria com apostilas de amigos e parentes. "Achei a prova difícil, não estava acostumado com questões nesse nível. Mas consegui fazer tudo, principalmente a parte que tive mais dificuldade, que foi biologia", conta.