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08/02/2010 - 11h02

Lei seca é novidade no trote da Poli; esquema de segurança inclui "revista" na entrada da calourada

Ana Okada
Em São Paulo
Atualizada às 12h04

Neste ano, os calouros da Escola Politécnica vão tomar muito refrigerante. Por determinação da direção da escola de engenharia da USP (Universidade de São Paulo), os organizadores da tradicional recepção aos calouros retiraram qualquer bebida alcoólica da comemoração.



CALOURADA NA USP; VEJA FOTOS

  • Thiago Bernardes/UOL

    Calouro vira Freddie Mercury Prateado na Poli

  • Thiago Bernardes/UOL

    "Bixete" ganha capacete de melancia

"A prioridade [da festa] é a integração, não a bebida", comenta Gabriella Torres, da Atlética da Poli, uma das entidades estudantis que organiza o evento. São esperados cerca de 300 calouros para a comemoração. Nesta segunda (8) começa a matrícula dos alunos aprovados na USP (Universidade de São Paulo).

Segundo Gabriella, a segurança da festa também foi reforçada, apesar de "não ter havido nenhum problema no ano passado". Antes de entrar, os veteranos e os calouros são revistados para garantir a lei seca dentro da comemoração. Há sete seguranças contratados para o serviço.

Até mesmo o tradicional corte de cabelo dos "bixos" está mais moderado neste ano. "Não tem perigo de a pessoa que não quer ter o cabelo cortado", assegura Gabriela. "A festa é um ritual, queremos que seja pacífico", diz a estudante. E ela complementa: "mas muita gente já chega pedindo que corte o cabelo".

Cultive os "bixo"

Alguns veteranos da Poli resolveram seguir à risca o tema da calourada deste ano (Cultive os "bixos"). Eles colocaram os calouros para cavar um buraco e entrar dentro dele. "É o primeiro cultivo do mundo sem adubo", brincou um dos estudantes da Poli que participava da brincadeira.

Lama, tinta e ovo são tradicionais no trote da Escola Politécnica - a recepção mais organizada da Cidade Universitária. O futebol de sabão também é brincadeira garantida nesse primeiro dia de matrícula na USP.

Poucos calouros resistem a ficar de fora. Mesmo com o ligamento do joelho rompido e andando com a ajuda de muletas, Felipe Leite de Almeida, 18, calouro de engenharia química, fez questão de participar da festa. A mãe, Maria Antônia Leite, que o acompanhava avisou: "não machucando o joelho dele pode dar o trote". O calouro foi acomodado num sofá enquanto os veteranos o pintavam com tinta guache. No trote, os veteranos "personalizaram" sua camiseta, que se transformou num modelo frente única.

Outro calouro que não abriu mão da festa foi Markus Kalousdian, 19, que passou em engenharia mecânica e estava de gesso no braço. Ele sofreu uma luxação no pulso na festa em que comemorou a sua aprovação. "É só uma vez mesmo [que acontece a recepção de calouros]. Só nao pode molhar [o gesso]", disse Markus.

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