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07/01/2009 - 19h40 Para professores, física da Fuvest é "exigente", mas não tinha "pegadinhas" Da Redação Em São Paulo Professores de cursinho que analisaram as questões de física trazidas pela Fuvest nesta terça-feira (7) foram unânimes ao escolher uma palavra para classifiacr a prova: foi um exame "exigente". Mas não houve, segundo os especialistas em vestibular ouvidos por UOL Vestibular, "pegadinhas" ou qualquer questão que pudesse "enganar" o vestibulando.
"Estava trabalhosa devido aos cálculos aritméticos, às 'continhas', como dizemos", disse o professor do curso Objetivo, Ricardo Helou Doca. No cursinho da Poli, o professor de física Sérgio Luiz Fernandez viu maior grau de dificuldade nos cálculos da prova deste ano que em 2008. "Às vezes a Fuvest dá uma escorregada. Não é necessário fazer tantos cálculos para provar que sabe física", disse. A abordagem de diversos assuntos na prova foi motivo de elogio para os professores. "Foram 40% de questões de mecânica, 30% de eletricidade e outros para 30% termologia, óptica e ondas", disse o professor do Objetivo. "Esse é o modelo clásico que a Fuvest têm adotado para as provas e é bom, abrangente". Fora de compassoOs professores divergiram quanto à necessidade de usar compasso para responder à questão 6, que pedia que o candidato representasse cristas de ondas. "Quem não desenhou com compasso, ficou em desvantagem", disse o professor do Objetivo, Doca. O professor do curso do Anglo discordou. "Ninguém vai levar zero por fazer uma curva um pouco torta", disse Moura de Sá. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Fuvest apenas informou que "compasso, régua e esquadros são materiais obrigatórios para a prova, conforme consta no manual do candidato". |