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06/01/2009 - 20h15 Respostas vagas não funcionam em geografia e biologia da Fuvest, dizem professores de cursinho Bruno Aragaki Em São Paulo Em questões discursivas, quem não sabe exatamente o que a questão pede deve "enrolar" uma resposta e conseguir alguns pontos, certo? "Não nestas provas da Fuvest", disse o professor de biologia do curso Anglo Sezar Sasson a respeito das questões aplicadas nesta terça-feira (5). O professor do curso Objetivo, Constantino Carnelos, fez coro ao colega: "Respostas evasivas não funcionam. A prova exigiu conhecimento da disciplina", disse.
"Para as questões de geopolítica, por exemplo, não bastava estar informado, saber que houve conflito na Ossétia este ano. Era preciso entender o que causou o conflito, ter um esqueminha montado na cabeça", disse Gobbis. "Responder vagamente não vale". No curso Objetivo, a professora Vera Lúcia Antunes considerou as questões "pertinentes". "Não tem caiu nada que o aluno não deveria saber. Esses conflitos ocuparam grande espaço na mídia e deveriam ter sido ensinados em sala de aula". As provas da Fuvest seguem até a quinta-feira (8), quando questões de matemática encerram a bateria de exames. Na quarta, os candidatos a cursos de exatas e biológicas fazem provas de física. |