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07/01/2009 - 15h49 No quarto dia da Fuvest 2009, locais de prova estavam esvaziados; menos de metade dos convocados para segunda fase fazia prova Conceição Gama Em São Paulo O quarto dia de exames da segunda fase da Fuvest, em São Paulo, foi marcado pelo clima de tranquilidade. Apenas 18.099 dos 38.606 candidatos aprovados na segunda fase foram escalados para fazer prova de física nesta quarta-feira (7), o que ocasionou um "esvaziamento" dos prédios, em relação aos demais dias de exame.
As candidatas ao curso de ciências da natureza Eloá e Angélica Ferraz, mãe e filha, respectivamente, também não têm medo dos concorrentes homens. "A gente escolheu o curso porque tinha a ver com o nosso perfil", conta Eloá, que já estuda direito na Universidade Brás Cubas. Ela e a filha vieram de Suzano, interior de São Paulo, para prestar o exame.
A estudante Paula Navarro, de 17 anos, está prestando Fuvest pela primeira vez. Ela, que se candidatou a uma vaga em licenciatura em matemática, se diz confiante. "No começo do ano, tive um ritmo de estudos mediano. Mas quando soube que fui aprovada na primeira fase, passei a me dedicar mais e usei todo o tempo disponível para revisar os assuntos", conta Paula, que também prestou Fatecs e PUC. "Entre os três, estou achando as provas da Fuvest as mais difíceis", opina. O colega de escola de Paula e também candidato a licenciatura em matemática Augusto Carvalho, 17, não se dedicou tanto aos estudos, mas não tem medo do resultado final. "Acabei de terminar o colegial, então não estou tão preocupado. Só comecei a estudar de uma semana para cá (risos)". De fora Juan Pinochet, de 28 anos, candidato a uma vaga em matemática aplicada computacional, já é aluno do curso de física da USP e tenta a segunda graduação. "Quero fazer uma complementação de cursos", conta. Ele, que é filho de chilenos e apenas nasceu no Brasil, tendo regressado ao Chile ainda pequeno e morado lá até 1999, conta que a sua maior dificuldade no vestibular é o português. "Foi o que eu mais estudei. Física e matemática não precisei tanto, já que essas disciplinas são mais próximas do que eu vejo na faculdade. Mas, ainda assim, dei uma boa revisada, pois os assuntos vistos no ensino médio - que são cobrados no vestibular - são diferentes do que eu estudo no curso de física", comenta.
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