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19/12/2008 - 19h11 Unifesp retifica gabarito oficial da prova de conhecimentos gerais Da Redação Em São Paulo A Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) retificou nesta sexta (19) o gabarito da prova de conhecimentos gerais, aplicada na última quarta-feira . Serão aceitas como corretas as alternativas C e E da questão 14 de matemática. Como havia divulgado o UOL Vestibular, professores de cursinho apontaram problema nesta questão.
Outras quatro respostas foram mantidasAs questões 29 e 30 de biologia e os testes 67 e 73 de história ficam com suas respostas mantidas.A Vunesp, que organiza o vestibular da Unifesp, aceita algumas das críticas, caso da questão 30, mas mantém a alternativa considerada correta na primeira versão do gabarito. "As críticas procedem quando afirmam que a digestão da celulose não produz diretamente amido. (...) Trata-se mais propriamente de uma imprecisão, e não de um erro. Existe a possibilidade, em alguns casos, de que o açúcar formado seja, de fato, o amido. Porém, em geral, os açúcares são de cadeia mais simples", escreve a Vunesp.
ReclamaçãoPara o coordenador de história do curso e colégio Objetivo, Daily de Matos Oliveira, a questão 67 da prova de história do Brasil do vestibular 2009 da Unifesp estava mal formulada. "A questão fala das ações dos bandeirantes. No gabarito oficial, a resposta correta seria a letra C, que indica 'perseguição a escravos foragidos'. Entretanto, as bandeiras não perseguiam escravos foragidos; isso quem fazia era o capitão-do-mato. As bandeiras tinham uma organização paramilitar que lutava contra os quilombos, que eram organizações estabelecidas, fixadas", explica.Segundo ele, já que a alternativa não estava totalmente correta, o aluno poderia ter dúvida entre ela e a letra B, "garantir o abastecimento do interior". "Esse abastecimento não era feito em qualquer interior, mas na região Centro-Oeste", comenta. Em relação a esse segundo ponto, a Vunesp declara: "o abastecimento do interior, prática que indica regularidade no fornecimento de suprimento para as vilas e aldeias, não era atividade do bandeirantismo. De forma ocasional, as bandeiras podiam realizá-la, mas não tinham oficialmente tal incumbência."
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