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14/01/2008 - 20h27 Unicamp desta segunda também tem erros, dizem professores Da redação Em São Paulo Depois de transcrever com erros de digitação poema de Drummond de Andrade e texto de Guimarães Rosa, a segunda fase do vestibular da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) trouxe, nesta segunda-feira (14), ao menos mais duas imprecisões: uma na prova de química, outra na de história. Na questão 4, de química, a prova informava que o ar é composto de, aproximadamente, "78% em massa de nitrogênio, 21% de oxigênio, 1,0% de argônio".
A imprecisão foi classificada de "grave" por João Usberco, professor de química do Anglo, e de "crítica", por Antonio Mario Salles, do Objetivo. "Não inviabiliza a questão, mas os cálculos são diferentes caso o vestibulando interprete o termo massa como volume, que é o dado necessário para esse exercício", diz Salles. Imprecisões em históriaNa questão 24, de história, o enunciado apresenta ambigüidade.Há um pequeno texto que fala dos governos de John F. Kennedy e de Lyndon B. Johnson, nos Estados Unidos, na década de 1960. Em seguida, uma questão sobre política americana da 1930. O item seguinte pede que o candidato identifique políticas dos "movimentos sociais nos Estados Unidos desse período". "De qual período? Da década de 1930 ou da década de 1960? É ambíguo, e o ideal é que a banca de correção aceite as duas interpretações para a pergunta", diz Daily Matos de Oliveira, professor do Objetivo. A comissão de vestibular da Unicamp discorda das avaliações dos cursinhos no caso de química. Informou, por meio de sua assessoria de imprensa, "que o candidato deve levar em conta o dado fornecido pela questão para resolvê-la". Para a questão de história, informou que a banca será flexível, embora o item fizesse referência ao período do enunciado (1960). |