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Fuvest 2015: Prova interdisciplinar foi 'tranquila', dizem professores

Do UOL, em São Paulo

05/01/2015 19h33Atualizada em 05/01/2015 19h56

Os professores de cursinhos ouvidos pelo UOL avaliaram a prova desta segunda-feira (5) como adequada e tranquila para os candidatos convocados para a segunda fase do vestibular 2015 da Fuvest. Segundo os professores, várias questões eram interdisciplinares e cobravam diferentes conhecimentos do aluno.

“É uma prova bem adequada para esta fase. Todas as questões eram básicas, cobravam conhecimentos fundamentais, nada de cálculos difíceis, nem perguntas muito complicadas”, afirma Vera Lúcia da Costa Antunes, coordenadora do Curso e Colégio Objetivo. Ela destacou uma questão sobre o Plano Diretor de São Paulo, que relacionou conhecimentos de biologia e geografia.

Para o professor Celio Tasinafo, do Oficina do Estudante, a prova foi bem tranquila, especialmente para os alunos que tinham resolvidos exercícios de anos anteriores. “As questões exigiam respostas muito diretas, não tinha que escrever muito nas de humanas, não tinha cálculos complexos nas de exatas”, diz.

“Quase todas as questões eram contextualizadas. É uma prova de qualidade, que cobra o domínio da interdisciplinaridade do aluno”, avalia Luís Ricardo Arruda, coordenador do Anglo. Ele destaca, porém, que houve um desequilíbrio na distribuição dos assuntos: apenas uma questão de matemática, enquanto seis cobravam conhecimentos de geografia.

Para o professor Edmilson Motta, coordenador do Curso Etapa, a prova exigiu um domínio maior do conceito, já que os candidatos precisavam relacionar os conhecimentos. Entre as disciplinas abordadas, destaque para o inglês. "São as duas primeiras questões da prova e tiveram uma complexidade maior, exigência maior também de vocabulário", diz.

Específicas

Os alunos não devem esperar o mesmo nível de questão para a prova de amanhã, quando terão que resolver exercícios específicos da carreira escolhida. Segundo os professores ouvidos pelo UOL, a tendência é que a prova de terça seja mais difícil do que a de hoje.

“O candidato vai enfrentar uma prova mais exigente, vai ter que analisar, comparar, explicar mais. A vantagem é que são áreas em que ele tem mais afinidade”, afirma Tasinafo.