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21/12/2009 - 20h04 Prova de linguagens da 2ª fase da Unesp cobrou interpretação; nível de dificuldade foi médio Simone Harnik Em São Paulo Confira o comentário sobre cada uma das partes da prova.
PortuguêsDe acordo com o coordenador de português do Etapa Heric José Palos, a prova não teve "nenhuma surpresa". "A seleção de textos foi boa e a prova foi tranquila. Analisou conhecimentos básicos", afirma.Dácio Antônio de Castro, supervisor de literatura do anglo elogiou a criatividade dos examinadores. "A prova teve algumas questões fáceis [como a 26 e a 31] entremeadas com outras de razoável dificuldade [como a 27]. O nível foi médio. O exame não chegou a ser extremamente complexo nem fácill", opina. InglêsPara a professora Sirlene Aparecida Arão, do curso Anglo, a prova de inglês foi baseada em um assunto que pode ter sido um facilitador para o vestibulando: o caso Jean Charles de Menezes.No entanto, ela pontua que, como os estudantes não estão acostumados a responderem questões discursivas de língua estrangeira, podem ter tido certa dificuldade. "Foi uma prova com dificuldade média, mas trabalhosa". Cristina Armaganijan, do curso Objetivo concorda que a dificuldade foi mediana, já que o nível de conhecimento de inglês, principalmente na escola pública, não é dos maiores. "Era necessário conhecimento de vocabulário." Já o coordenador da disciplina no Etapa, Alhakin de Barros Filho, avalia que os candidatos não devem ter tido grandes dificuldades. "As perguntas foram bastante pontuais. Só a última um pouco mais difícil." RedaçãoO tema "felicidade" exigiu uma análise mais filosófica, segundo Palos, do Etapa. "Mas os últimos textos das questões já forneciam argumentos para a redação", diz."A redação foi um tema de conhecimento do vestibulando: 'A felicidade entre o ter e o ser'. O candidato devia abordar uma busca pessoal da felicidade, em um ponto entre o consumo e a individualidade ", avalia o professor Nelson Dutra do Objetivo. Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012. |