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25/11/2005 - 14h48 Professor Vene dá dicas sobre energia mecânica Venerando OliveiraProfessor de física do Cursinho da Poli Olá pessoal! Eu sou o Venê, professor de física do Cursinho da Poli. Vamos falar hoje sobre energia mecânica e sua conservação. Antes de mais nada, destaquemos duas coisas: Quando em movimento, o corpo ou o sistema tem energia cinética associada a sua velocidade massa. Pode-se perceber essa energia, por exemplo, analisando o impacto de um corpo contra um alvo. Uma pequena moeda abandonada de um prédio alto pode causar acidentes graves se atingir uma pessoa na calçada. O impacto, apesar de sua pequena massa, sua grande velocidade lhe consegue uma razoável quantidade de energia. Um corpo colocado a uma certa altura pode ou não cair. Se cair, devido à ação da gravidade, esse corpo adquire energia cinética transformada a partir da que ele já possuía - a energia potencial gravitacional. Esta depende, da massa, da aceleração, da gravidade e da altura. Um copo de vidro tem mais chance de quebrar ao cair de cima de uma mesa ou da geladeira? O sistema abordado de elasticidade pode ser deformado e voltar a sua situação original. Neste caso, a deformação é associada ao armazenamento de energia que poderá ser utilizada caso o sistema retorne a sua situação não deformada. Essa é a energia potencial elástica. Exemplos desses sistemas: molas, cordas elásticas, redes de raquetes, camas elásticas, varas flexíveis para salto, arcos, entre outros. A soma das três é a energia mecânica. Constantemente abordados são os sistemas conservativos. Nesses, não há atrito e resistência do ar, as principais forças dissipativas. Assim, a energia mecânica mantém o seu valor constante, podendo apenas se transformar total ou parcialmente em uma outra forma. Veja o salto com varas, prova típica das olimpíadas: um atleta corre adquirindo grande velocidade e energia cinética, quando toca a ponta da vara flexível num local apropriado no solo, ela vai sendo envergada até o máximo, acumulando energia potencial elástica; no momento certo, o atleta aproveita o impulso propiciado pela energia acumulada na vara e tem seu corpo jogado para cima, transformando toda sua energia em potencial gravitacional, ultrapassando uma trave horizontal. Para você pensar: a massa do atleta influência ou não o salto? Em que condições ela pode ser ignorada? É isso aí gente. Até a próxima, tchau. |