Biologia -
Atualizado em 25/07/2013, às 11h37
Há anos, os cientistas sabem que as informações hereditárias contidas nos genes são constituídas pelo ácido desoxirribonucléico (do inglês DesoxirriboNucleicAcid). Em abril de 1953, os pesquisadores James Watson e Francis Crick, por meio de uma publicação na revista "Nature", elucidaram a estrutura de uma molécula complexa, comparando-a com uma escada de cordas.
Essa descoberta foi fundamental para o desenvolvimento da biologia molecular nos anos seguintes. Em 1957, o próprio Francis Crick estabeleceu o dogma central da biologia: propôs que o fluxo de informação do DNA vai para a proteína. A partir desse conhecimento, vieram a ocorrer importantes descobertas.
Nas décadas de 60 e de 70, foi descoberta a polimerase, enzima que catalisa a síntese de DNA e o RNA mensageiro. Obteve-se a primeira molécula de DNA recombinante e foi criada a primeira companhia de engenharia genética, que veio a produzir uma proteína em uma bactéria geneticamente modificada.
Nos anos 80 e 90, foi comercializada a insulina, a primeira droga recombinante; nos EUA, foi feito o primeiro camundongo transgênico, e as plantações de tabaco geneticamente modificado foram autorizadas. A terapia gênica foi utilizada pela primeira vez com sucesso e iniciou-se oficialmente o Projeto Genoma Humano. O tomate americano, primeiro alimento modificado transgenicamente, foi liberado para o consumo; nasceu a ovelha Dolly.
Em 2000, o Brasil conseguiu terminar o mapeamento genético da bactéria que causa doença nas laranjas e, um ano depois, a empresa privada americana Celera publicava 97% do genoma humano.
Em abril deste ano, no mesmo mês em que o DNA comemora seu aniversário de 50 anos, o mapeamento é completado pela comunidade científica.
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