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Biologia -



 


Clones são um conjunto de células ou um organismo cujo conjunto de genes é idêntico ao de outro organismo. Na natureza, a clonagem ocorre em processos como a reprodução assexuada, tanto de animais quanto de vegetais, bem como na formação de gêmeos idênticos (univitelinos).



O tipo de clonagem mais divulgado é a chamada clonagem reprodutiva. Nesse processo, o núcleo de uma célula somática (célula não sexual) de um doador é transmitido para um óvulo receptor, do qual o núcleo foi removido. Esse óvulo é estimulado quimicamente, dando-se início ao processo de divisão celular e de formação do embrião, que é, então, implantado no útero do receptor. O embrião gerado será, portanto, um clone do doador, tendo o mesmo material genético. Esse foi o processo utilizado na clonagem da ovelha Dolly.



A clonagem de DNA consiste na criação de inúmeras cópias de um mesmo gene. Nesse processo, um fragmento de DNA de um organismo doador é transferido para um vetor, que pode ser, por exemplo, um vírus, um cromossomo artificial de uma bactéria ou fungo. Geralmente, o vetor é inserido em uma célula bacteriana, onde passa a ser replicado. Essa técnica é utilizada para multiplicar genes de interesse científico.



A clonagem terapêutica é a técnica que permite a criação de células-tronco embrionárias. Essas células são muito importantes para estudos sobre tratamentos de doenças - como, por exemplo, doenças degenerativas do sistema nervoso - ou de regeneração de tecidos danificados por acidentes ou doenças. Embora os embriões utilizados não passem de 64 células - e, portanto, não apresentam sistema nervoso nem nenhum outro tipo de tecido -, essa técnica ainda gera polêmica, tanto pelo fato da utilização de embriões humanos quanto pela imagem mítica existente acerca da clonagem humana.