Aluna de escola pública, garota de 13 anos é aprovada em faculdade particular de MG
Uma adolescente de 13 anos foi aprovada no vestibular de uma faculdade particular de Minas Gerais para o curso de direito e virou sensação entre os professores e colegas de uma escola municipal de Belo Horizonte. Apesar da aprovação, a garota não poderá ingressar na instituição de ensino por conta de não ter completado o ensino médio.
De acordo com Lorena Aguiar Ribeiro, os colegas da escola municipal Prefeito Amintas de Barros, onde ela cursa na parte da manhã o 9º ano do ensino fundamental, ficaram surpresos e a parabenizaram depois que souberam da sua aprovação Faculdade Anhanguera, localizada na capital mineira. Lorena fez o exame na condição de “treineira”, no último dia 28 de março.
“Eles ficaram surpresos. Alguns nem acreditaram. Os que são meus amigos mesmo ficaram muito felizes e me parabenizaram. Os meus professores ficaram muito orgulhosos”, contou a adolescente, que mora no bairro Alpes, região oeste da capital mineira. Segundo ela, a surpresa pela aprovação se deu pelo fato de não ter mantido um ritmo intenso de estudos.
“Eu fiquei muito surpresa quando recebi a notícia. Achei a prova bem difícil e fiquei na dúvida se conseguiria passar”, revelou a garota. “Eu gosto muito de estudar. Mas não sou aquela pessoa que fica horas por conta disso durante o dia. Estava estudando o normal do que vejo no 9º ano, mas intensifiquei os estudos apenas na véspera da prova. Estudei assuntos que não vejo no meu dia a dia”, explicou.
Lorena disse que os pais ficaram muito surpresos com a notícia da aprovação. “O meu pai é que me influenciava a fazer o vestibular como teste. A minha mãe ficou um pouco receosa por achar que era muito cedo, mas depois ficou bastante orgulhosa”, contou.
Estudante que ser modelo e fazer medicina
Apesar do feito, a adolescente afirmou que o seu objetivo é seguir a carreira de modelo e também ingressar no curso de medicina. “O meu sonho é ser modelo e me formar para médica legista”, revelou.
De acordo com Graciliano Antônio Ribeiro, 41, pai de Lorena, a família não pretende ingressar na Justiça para tentar garantir a vaga da filha na faculdade onde ela foi aprovada. “Acelerar o processo estudantil dela seria pior”, resumiu Ribeiro.
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