Qual o contexto geopolítico da Primeira Guerra Mundial?
Iniciamos nossa semana de estudos com uma bateria de exercícios de exatas. Em Física, ondas e fenômenos ondulatórios são conteúdos importantes, mas que não aparecem com muita frequência nos principais vestibulares.
Basicamente, existem dois tipos de abordagem sobre o tema nos vestibulares. Um deles é entre período e frequência (que não entra exatamente em ondas). Ou então as questões trazem gráficos para que o candidato identifique grandezas relevantes da onda, como amplitude, comprimento ou período; a partir daí, é preciso aplicar equação de onda.
O alerta nesse caso é para ter cuidado em identificar um ciclo de onda a partir dos dados fornecidos, para conseguir determinar as variáveis, pois são estes os valores que devem ser utilizados nas equações. É bem comum, aliás, aparecer uma sequência de ondas.
Mais geometria plana
Continuamos com a temática de geometria plana em Matemática. Nesta semana, os estudos concentram-se em ângulos na circunferência e potência de ponto. É um assunto muito específico e quando entra nos vestibulares quase sempre demanda o teorema do ângulo inscrito.
Os conteúdos sobre triângulos e semelhança, estudados nas últimas semanas são importantes para resolver questões sobre ângulos na circunferência e potência de ponto.
Antecedentes da Primeira Guerra
Deixemos por um momento as disciplinas cheias de cálculos para exercitar a leitura, interpretação e estabelecimento de relações entre fatos e contextos.
Em História geral, vamos estudar um período histórico crucial na formação do contexto da Primeira Guerra Mundial, o que o torna uma boa pedida para os vestibulares. Em relação a esse período, o problema é que se costuma ter aulas muito boas sobre a Revolução Francesa e Napoleão; mas na sequência a matéria cai num vácuo antes da Primeira Guerra.
Esse período, que pode ser datado de 1815 até 1914 – posterior ao Congresso de Viena –, é importante para entender os desdobramentos que culminaram na guerra. A orientação aqui é prestar atenção nas cinco potências econômicas e políticas que se firmaram na Europa, após o congresso de Viena: Inglaterra, França, Rússia, Prússia e Áustria.
O fato é que houve um desequilíbrio entre esses países, agravado pela ascensão da Alemanha, que culminou na Primeira Guerra Mundial. Primeiro, a Rússia perdeu poder ao envolver-se, sobretudo, na Guerra da Crimeia. Entre 1865 e 1870, a Prússia começa a crescer como potência, derrota a Áustria e nasce o Império Alemão. A Alemanha vislumbra então a chance de se tornar hegemônica, opondo-se a Inglaterra e França. A Áustria, por sua vez, volta-se para o Leste Europeu. Está formado o quadro de disputas que resultará em uma guerra sem precedentes. Mas este será assunto das próximas semanas. Dado que perguntas pontuais sobre a Guerra da Crimeia ou sobre a unificação alemã são raras, a ênfase nas configurações é mais importante.
Em outras bandas
Enquanto a Europa traçava seu rumo no pós-guerras napoleônicas, a História do Brasil avançava no caminho de efetivação da República. Os anos iniciais do período, conhecidos como República da Espada, são marcados por dois aspectos (em relação às chances de cair no vestibular): na dimensão econômica, o encilhamento; na política, a disputa entre o exército e as oligarquias.
Em outras palavras, na área econômica Rui Barbosa tentou emplacar uma política de crédito a empresas, para incentivar a industrialização, o que acabou em crise. No plano político, a transição do governo de Deodoro da Fonseca para Floriano Peixoto foi marcada por tensões armadas, revoltas.
Da história nacional, passamos a um campo de estudos que enfatiza problemas de saúde pública tipicamente brasileiros e que podem ser contemplado de diferentes maneiras pelos vestibulares. Estamos falando dos ciclos de vida dos principais animais parasitas do ser humano e de medidas profiláticas que são assuntos de Biologia.
Para encarar a variedade de perguntas, a recomendação é montar tabelas contendo nome científico do parasita, como se adquire a doença e a profilaxia. Na verdade, Protozoários e bactérias podem cair nas provas, mas os mais frequentes são platelmintos e nematelmintos. É bom lembrar também que nem todos os vermes são parasitas.
Transformação, uso e aplicações
A vida cotidiana continua em cena com o assunto de Química desta semana. Iniciamos o conjunto da chamada química descritiva, propondo o estudo sobre hidrogênio, oxigênio, halogênios e amônia. Essa parte da Química é importante porque nosso dia a dia está cercado por usos e aplicações de tais substâncias.
O hidrogênio, por exemplo, é utilizado na produção de margarinas, na metalurgia e até em combustível de foguetes. Os vestibulares podem explorar sua associação à questão energética, já que é apontado como combustível do futuro por que não polui, porém é ainda tecnicamente inviável.
Sobre o oxigênio, os principais pontos são sua presença em nossa atmosfera, a característica extremamente reativa do gás e sua forma combinada, como com o ferro, por exemplo, presente na magnetita e na bauxita. Já a amônia é aplicada principalmente no uso de fertilizantes. Mas também serve para produção de fibras, plásticos, produtos de limpeza, explosivos. A obtenção da amônia pelo processo de Haber-Bosch é uma questão passível de ser enfocada nas provas.
Na família dos halogênios – flúor, cloro, bromo, iodo, e outros – as diferenças são bastante suaves e suas propriedades químicas são bem semelhantes. Como ilustração podemos lembrar que o flúor nunca se encontra isolado na natureza. O cloro encontra-se principalmente combinado com o sódio e o astato é o único radioativo desse grupo.
É importante ter em mente também que a aplicação dos materiais é abordada nas perguntas dos vestibulares com base em suas propriedades químicas.
De acordo
De um conteúdo pesado de Química, voltamo-nos em Português para concordância verbal e nominal, que exigem outras formas de estudar.
Os vestibulares estão muito focados no texto. Não haverá questões para assinalar a alternativa em que há erro de concordância, mas a abordagem será pela interpretação. Perguntas sobre qual verbo se liga a determinada passagem ou que qualidades (adjetivos) estão relacionadas remetem a este conteúdo.
Por sua vez, a concordância também é muito importante na dissertação. Os erros mais comuns de concordância na redação envolvem porcentagem, expressões como “a maioria das pessoas” e casos em que o núcleo está no singular e os adjuntos no plural (Exemplo: o valor dos aluguéis de casas e apartamentos está em queda).
Tanta gente
Afinal, somos quase 7 bilhões de pessoas no planeta, o que faz com que o tema população seja consagrado nas provas de Geografia dos principais vestibulares.
Estrutura e dinâmica populacional e o fenômeno da urbanização são tópicos norteadores da abordagem feita nos exames. Assim, total de população e sua distribuição por áreas podem ser relacionados com a economia, tanto na dimensão de mercado consumidor como de mão de obra produtiva.
A análise da dinâmica de crescimento da população e do equilíbrio em relação à estrutura das cidades serve como diagnóstico social e econômico. A vida urbana, por exemplo, diminuiu o número médio de pessoas por família. Políticas de controle de natalidade, encarecimento do custo de vida nas cidades, desigualdade social, concentração de riquezas, miséria e outros são aspectos que podem ser explorados nas provas.
O Índice de Desenvolvimento Humano é outro ponto importante deste conteúdo. Os resultados do Censo 2010 e o fenômeno de ascensão da chamada nova classe média ou classe C emergente são atualidades que se relacionam com a parte conceitual e teórica do conteúdo.
Sem atraso
Nesta semana, nosso roteiro deixou o final bastante leve. O Parnasianismo no Brasil, em Literatura, não costuma ser cobrado nas provas.
Há certo consenso de que essa corrente representou um atraso cultural para a literatura do País, impedindo que as vanguardas literárias chegassem antes. É caracterizado por um excesso de formalismo, fatores que não costuma agradar muito aos examinadores. Mas como o tema consta nos programas, a dica é estudar os poemas mais significativos, principalmente de Raimundo Correia e Olavo Bilac.
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