Ciências da computação ganha carreira própria na Fuvest

Rafael Targino
Em São Paulo

Os candidatos que prestarem vestibular para ciências da computação na USP (Universidade de São Paulo) terão uma novidade neste ano: o curso ganhou carreira própria -fora da carreira de engenharia na Escola Politécnica- e eles ficarão dispensados da prova de química de conhecimentos específicos na segunda fase da Fuvest. A mudança foi decidida em uma reunião na semana passada entre a direção do curso e a Pró-Reitoria de Graduação da universidade.

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    O curso, apesar de praticamente todo ministrado no IME (Instituto de Matemática e Estatística), estava até o último vestibular vinculado à Poli. A nova carreira, que se chamará Computação, também deve englobar sistemas de informação, ministrado na EACH (Escola de Artes, Ciências e Humanidades).

    Quem quiser prestar vestibular para engenharia da computação, no entanto, vai continuar fazendo a escolha na carreira da Poli - e ainda fará a prova de química.

    Segundo o coordenador de ciências da computação, Marco Dimas Gubitoso, a ideia é trazer "mais gente interessada pelo curso." "[Na carreira da Poli], O pessoal que queria computação ficava no meio. Quem tem computação como primeira opção fica diluído entre todos os aspirantes a engenharia", disse.

    De acordo com Gubitoso, é difícil saber como ficará a concorrência na Fuvest. No último vestibular, a disputa foi de 12,98 candidatos por vaga em toda a carreira. "Pode subir um pouco. Nós temos uma expectativa de ter pelo menos 15 para 1. Por outro lado, por ser uma carreira mais definida, não sei dizer como a coisa fica. Com certeza, o fato de ciências da computação ficar separado deve chamar a atenção para o curso."

    As informações foram fornecidas pela instituição e podem ser alteradas por ela sem aviso prévio. É recomendável confirmar datas e horários no site oficial.