Semana 19 Literatura
Fuvest
A leitura de Mensagem, de Fernando Pessoa, permite a identificação de certas linhas de força que guiam e, até certo ponto, singularizam o espírito do homem português, dando-lhe marca muito especial.
Dentre as alternativas a seguir, em qual se enquadraria melhor essa ideia?
PUC SP
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal?
Por te cruzarmos quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu
Mas nele é que espelhou o céu
(Fernando Pessoa)
O poema de Fernando Pessoa se refere à conquista dos mares pelos portugueses, o início da era moderna. Se os resultados finais mais conhecidos dessas "Grandes Navegações" foram a abertura de novas rotas comerciais em direção à Índia, a conquista de novas terras e o espalhamento da cultura europeia, alguns dos elementos desse contexto histórico cuja articulação auxilia na compreensão das origens dessa expansão marítima são:
UM-SP
A respeito de Fernando Pessoa, é incorreto afirmar que:
Unicamp
Leia o poema abaixo e, em seguida responda às questões:
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal?
Por te cruzarmos quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu
Mas nele é que espelhou o céu
(Fernando Pessoa, Mensagem)
a) Qual o período da história de Portugal que está sendo recuperado pelo poeta Fernando Pessoa?
b) Por que as aventuras marítimas nesse período, eram empreendimentos tão arriscados?
Resposta:
a) Os séculos XV e XVI , o período de expansão marítima lusitana.
b) Devido a pirataria, das lendas, de rotas desconhecidas, fatores geográficos como correntes marítimas e calmarias.
Enem 2004
Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo...
Por isso minha aldeia é grande como outra qualquer
Porque sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura... (Alberto Caeiro)
A tira Hagar e o poema de Alberto Caeiro (um dos heterônimos de Fernando Pessoa) expressam, com linguagens diferentes, uma mesma ideia: a de que a compreensão que temos do mundo é condicionada, essencialmente,