Questão 1 Literatura

FGV-SP - 2011

Camões, grande Camões, quão semelhante

Acho teu fado ao meu, quando os cotejo!

Igual causa nos fez, perdendo o Tejo,

Arrostar co´o sacrílego gigante.

 

Como tu, junto ao Ganges sussurrante,

Da penúria cruel no horror me vejo.

Como tu, gostos vãos, que em vão desejo,

Também carpindo estou, saudoso amante.

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Modelo meu tu és, mas....oh, tristeza!...

Se te imito nos transes da Ventura,

Não te imito nos dons da Natureza.

                                                            M.M.Barbosa Du Bocage, Sonetos. Lisboa: Bertrand, s.d.

Neste soneto, o autor estabelece um paralelo entre a sua vida e a de Camões, apontando várias coincidências e uma dessemelhança, a qual é:

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