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Raios são faíscas elétricas
Professor Pardal*
Especial para a Folha de S.Paulo
Em dias de chuva muito forte, com nuvens carregadas, ficamos apavorados só de ouvir os trovões. Mas temos de pensar nos efeitos elétricos que um raio pode provocar. Segundo Benjamin Franklin, raios nada mais são que uma faísca elétrica. Mas lá vai o primeiro aviso: com raio não se brinca! Como se dá o processo para que ocorra um raio?

As nuvens, em sua maioria, se carregam positivamente. Elétrons do solo sobem através das barras de um para-raios. Nas pontas desses instrumentos, há um acúmulo de elétrons. Entre as nuvens e o para-raios surge um campo elétrico. Quanto mais a nuvem fica carregada e quanto mais se aproxima do para-raios, maior se torna o valor do campo elétrico.

Na maioria das vezes, os elétrons que escapam do para-raios acabam por neutralizar as cargas positivas das nuvens. Mas, quando não há fluxo suficiente de elétrons, o valor do campo elétrico fica tão alto que ocorrem descargas para a nuvem.

Essas descargas são na verdade os raios.

Se não temos esses aparelhos (para-raios) instalados num prédio, essas descargas podem ocorrer através do próprio prédio, ou através de uma árvore próxima, o que pode provocar prejuízos de ordem financeira ou até problemas de saúde.

Entre duas nuvens, pode ocorrer o mesmo tipo de fenômeno. O campo elétrico agora é criado entre uma nuvem carregada positivamente e outra carregada negativamente. O raio nada mais é que uma descarga elétrica entre as nuvens. Você quer saber por que o céu fica claro? Simples. Durante a descarga, esse raio acaba aquecendo o ar, o que produz luminosidade. A esse efeito luminoso damos o nome de relâmpago. O ruído causado pelo raio? Recebe o nome de trovão.

O quê? Está chovendo agora, enquanto você está lendo este artigo? Você está dentro de um automóvel? Por que esse medo? Os raios? Um condutor metálico, como o carro em que você se encontra, está em equilíbrio eletrostático, o que isola seu interior de qualquer tipo de descarga elétrica na parte de fora. Podemos afirmar que, no interior do carro, o campo elétrico é zero ou praticamente zero. Ufa! Que papo eletrizante! Até a próxima.
*Professor Pardal leciona no Curso e Colégio Objetivo (Americana, Sorocaba e São Roque), no COC-Universitário (Osasco) e no Curso Aprove, onde é coordenador
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