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A abordagem interdisciplinar do efeito estufa no vestibular
Eder Melgar*
Especial para a Folha de S. Paulo
A possibilidade de questões interdisciplinares nos próximos exames da Fuvest tem perturbado a cabeça dos alunos. No entanto, tenho certeza que a maioria deles já teve contato com questões desse tipo nas suas provas de geografia.

Um tema clássico para uma abordagem interdisciplinar, muito discutido nas aulas de geografia, é o efeito estufa.

Já foi explorado várias vezes nos vestibulares e continuará sendo. Uma resposta bem satisfatória para essa questão exige que o aluno relacione a Revolução Industrial e o processo de urbanização e industrialização que se seguiu, desigualmente, em praticamente todo o planeta, com o aumento da emissão de gases que acentuam o efeito estufa, provocando um maior aquecimento da atmosfera.

Esses gases têm a capacidade de absorver parte da radiação infravermelha irradiada pela Terra, impedindo sua dissipação para o espaço e provocando o aquecimento global. Esse é um fenômeno natural, e os problemas aparecem quando os níveis desses gases passam a ser muito altos e o aquecimento, consequentemente, também.

Entre os gases estufa destacam-se os clorofluorcarbonetos, conhecidos pela sigla CFCs, o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O) e o dióxido de carbono (CO2), mais conhecido como gás carbônico.

O gás carbônico é, entre eles, o principal responsável pelo maior aquecimento, pois seus níveis atmosféricos subiram demasiadamente devido à queima de combustíveis fósseis e aos desmatamentos.

Dá para esticar um bocado esse assunto, falando, por exemplo, do derretimento das calotas polares, ou destrinchando quimicamente a produção dos gases, ou ainda lembrando os objetivos do Protocolo de Kyoto. Raramente, no entanto, em respostas de uma prova dissertativa, cabem mais informações relevantes do que as já citadas.
*Eder Melgar é coordenador de geografia do curso Intergraus
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