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Diamante
Tarso Paulo Rodrigues
Especial para a Folha de S.Paulo
Os primeiros relatos da fascinação do homem pelos diamantes foram encontrados em textos na Índia de cerca de 800 a.C. Eles descreviam a beleza e a pureza desses cristais, e a sua durabilidade ganhou significação mística e poderes supostamente mágicos.

A estrutura do diamante é constituída de átomos de carbono puro dispostos nos quatro vértices de um tetraedro e um único no seu centro. Devido a essa disposição geométrica, o diamante é bastante compacto, possui alta densidade (3,5g/cm3) e é a substância natural mais dura que se conhece. Além disso, é condutor térmico, bom isolante elétrico e dificilmente reage com outras substâncias.

A característica que distingue o diamante dos demais cristais é sem dúvida o seu inigualável brilho e a capacidade de decompor a luz branca nas cores do arco-íris: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta.

Quando um feixe de luz branca incide em uma das facetas de um diamante, sofre refração e se dispersa nas cores que o constituem. Esse efeito óptico (decomposição luminosa) ocorre porque o diamante possui um índice de refração bastante elevado para a luz, o que facilita a dispersão e a reflexão interna dos raios luminosos.

Em condições ideais, o objetivo da lapidação é fazer com que as dimensões e os ângulos das facetas da pedra sejam bem determinados, para realçar as reflexões da luz em seu interior. A pureza e a lapidação do diamante fazem com que o feixe emergente saia praticamente na mesma direção que o feixe incidente, impedindo, dessa forma, que parte da luz seja "perdida", o que poderia comprometer o brilho do cristal.

Fatores como o de ser riscado somente por um outro diamante, o grau de dureza, a resistência, o brilho, as várias cores e a raridade (como o Amsterdã -totalmente negro-, uma das pedras mais belas do mundo) confirmam que realmente os diamantes são para sempre!
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