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Globalização Da Página 3 Pedagogia & Comunicação Damos o nome de globalização ao crescente processo de integração dos mercados, dos transportes, dos meios de comunicação e das culturas. InícioApesar de ser um tema do qual pouco se falava há alguns anos, a globalização começou, na verdade, há muito tempo, no período das grandes descobertas e da expansão mercantilista, quando o comércio passou a viver uma fase de internacionalização, seguida, é claro, pela aproximação das diferentes culturas, antes isoladas. Os europeus se aventuraram em busca de novas rotas comerciais, criando feitorias na Ásia, na África e nas Américas, explorando comercialmente as regiões transformadas em colônias e estabelecendo, em alguns casos, verdadeiro monopólio sobre a produção.De lá para cá, esse processo teve altos e baixos, mas nunca se estagnou. À fase do expansionismo mercantilista seguiu-se o período do imperialismo colonial, de intensa industrialização. A Revolução Industrial e o aperfeiçoamento do capitalismo - que passa a viver uma fase financista, na qual bancos e indústrias confluem para o mesmo objetivo, ou seja, a busca de novos mercados e novas matérias-primas - levaram a crescente rivalidade entre as potências europeias, que lutavam para ampliar sua hegemonia no mundo. Para muitos estudiosos, esse movimento de expansão do colonialismo foi consequência dos processos revolucionários ocorridos na Inglaterra e na França; e, depois, das guerras napoleônicas. Transformações políticasNesse novo período, o mundo passou por profundas transformações políticas: a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, que alteraram completamente o mapa do poder; as grandes revoluções comunistas (russa e chinesa); e, finalmente, a divisão do mundo entre capitalistas e comunistas.Quando, a partir da segunda metade do século 20, capitalismo e comunismo ainda lutavam pela hegemonia mundial, a URSS, a grande potência soviética, já dava sinais de esgotamento, causados, principalmente, por um sistema político engessado, cuja base era o controle absoluto e tirânico das populações, e por uma economia que, atrelada ao planejamento estatal, centralizado, não conseguia se renovar.
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