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Eventos lembrados em 2009
 

Veja, abaixo, os principais acontecimentos históricos lembrados no ano de 2009:

No mundo

  • Bicentenário de Charles Darwin e 150 anos de "A origem das espécies"
    Com sua obra Sobre a origem das espécies através da seleção natural, publicada em 1859 e elaborada a partir de investigações realizadas principalmente nas Ilhas Galápagos, Charles Darwin (1809-1882) contrapôs-se à versão cristã da criação do mundo - e às chamadas teorias criacionistas. A obra colocou o naturalista inglês entre os cientistas mais criticados e mais elogiados da história. As ideias de Darwin - basicamente, a teoria da seleção natural, que explica a evolução das espécies - o mantêm atual e polêmico.

  • 40 anos da chegada do homem à Lua
    O Programa Espacial Apollo, dos EUA, lançado em 29 de julho de 1960, chegou ao seu auge a 20 de julho de 1969. Em plena Guerra Fria, a nave Apollo 11 levou o primeiro homem a pisar na Lua, o que representou uma vitória tecnológica sobre o mundo comunista, representado, à época, pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas - URSS. "É um pequeno passo para um homem, mas um salto para a humanidade", disse o astronauta Neil Armstrong, ao desembarcar do módulo Eagle. Ele e Edwin "Buzz" Aldrin fincaram a bandeira dos EUA em solo lunar e permaneceram na superfície da Lua durante 21 horas, coletando amostras de rochas e poeira. Com isso, a Nasa cumpriu a promessa feita nove anos antes pelo presidente John Kennedy, de levar os norte-americanos à Lua ainda naquela década.

  • 20 anos da derrubada do Muro de Berlim
    Durante 28 anos, o Muro de Berlim foi o símbolo por excelência da Guerra Fria, da bipolarização do mundo e da divisão da Alemanha. Formado por duas barreiras de concreto de 2,40 m, cercas de arame farpado com armadilhas e torres de guarda, o muro separou amigos, famílias e uma nação. A queda do Muro foi consequência direta das reformas realizadas por Mikhail Gorbatchev na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas - URSS: desmontagem da estrutura repressiva; fim do regime de partido único; e redução drástica dos poderes da KGB (serviço secreto comunista) e da presença de tropas soviéticas nos países da Europa Oriental. Assim, entre 1989 e 1991, todos os países do Leste Europeu passaram por revoluções internas que varreram os antigos governos comunistas apoiados pela URSS. Na Alemanha Oriental, o colapso do regime foi simbolizado pela queda de Eric Honecker, presidente do Conselho de Estado, que renunciou em 18 de outubro de 1989, e pela derrubada do Muro, destruído pela própria população. Em 1991, a Alemanha Oriental foi reunificada à Alemanha Ocidental.

  • 20 anos do Massacre de Tiananmen
    Com a queda do Muro de Berlim, o fim da União Soviética e a ruína dos regimes comunistas no Leste Europeu, os estudantes chineses ocuparam a praça da Paz Celestial (Praça Tiananmen) em abril de 1989. Em termos locais, uma das causas do movimento pacífico dos estudantes foi a morte do líder partidário Hu Yaobang, que apoiava reformas políticas no país. Os protestos pediam democratização do país, fim da corrupção e melhores condições de vida. As passeatas chegaram a reunir mais de 300 mil pessoas, concentrando-se na Praça da Paz Celestial, e repetiram-se por cerca de três meses. Em 4 de junho de 1989, contudo, o exército da República Popular da China tomou a praça e sufocou os protestos. Dados oficiais apontam 241 mortos, mas fontes independentes calculam em até 7 mil as vítimas do massacre, sendo que os principais líderes estudantis foram exilados.

    No Brasil
  • 30 anos da Lei da Anistia
    Em de 28 de agosto de 1979, no último governo da ditadura militar, o presidente da República, general João Baptista de Oliveira Figueiredo, promulgou a lei nº 6.683, anistiando todos os cidadãos punidos por atos de exceção desde 9 de abril de 1964, data da edição do Ato Institucional nº 1. A lei foi o marco do processo de liberalização política iniciado, gradualmente, no final do governo anterior, do general Ernesto Geisel. A Lei da Anistia permitiu o retorno ao país de milhares de exilados políticos e concedeu perdão àqueles que cometeram crimes políticos, deixando de fora os que haviam cometido atos terroristas, os chamados "crimes de sangue", posteriormente perdoados. A anistia foi mútua, ou seja, também livrou da justiça os militares envolvidos em ações repressivas. Entre presos, cassados, banidos, exilados ou simplesmente destituídos de seus empregos, a Lei de Anistia beneficiou cerca de 4.700 pessoas.

  • 15 anos do Plano Real
    O Plano Real interrompeu, em 1994, uma sucessão de altos índices inflacionários na história da economia do Brasil, o país que, durante a segunda metade do século 20, teve a maior inflação do mundo. Além de ser uma espécie de imposto contra o pobre, a inflação dificultava o planejamento da vida de todas as pessoas, famílias e empresas, criando um sistema em que os preços subiam aceleradamente; o que transformava o futuro, portanto, numa incógnita. O Plano Real, proposto, durante o governo Itamar Franco, pelo então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, seguiu três etapas: (a) aprovação no Congresso Nacional de leis que permitissem ao governo o controle das contas públicas; (b) criação da URV (Unidade Real de Valor), que servia como unidade de valor estável para a moeda (à época, o cruzeiro novo); e (c) com o alinhamento dos preços alcançado graças à URV, criou-se a nova moeda, o Real. Esse plano consolidou a estabilidade econômica do país.



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