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![]() 08/09/2009 - 06h41 A um mês dos vestibulares, saiba o que fazer se você estudou muito, mais ou menos ou pouco Simone Harnik Em São Paulo Você se sente seguro do estudo realizado durante o ano ou ainda há aquela culpa de não ter estudado o suficiente? Veja dicas de como aproveitar melhor esse tempo para se preparar de acordo com seu perfil. ![]() Durante o ano, Álvaro buscou balancear estudos com atividades físicas. "Joguei handbol e isso me ajudou muito. Não me arrependo de nada", afirma. "Pretendo continuar no ritmo até o fim do ano, fazer uma revisão e o máximo de lição possível", diz.
Estudou muito - De acordo com a coordenadora do serviço de orientação vocacional da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Araraquara, Maria Beatriz Loureiro de Oliveira, quem já estudou deve fazer uma revisão sem muita culpa. "É preciso se organizar por dia. Se determinar que vai estudar três horas, mas só conseguir estudar uma hora e meia, não tem problema. O importante é que já conseguiu ver algo", avalia. "Para quem estudou bastante, a hora é de manter o ritmo de estudo, sem afobação. Com calma e tranquilidade", concorda o coordenador do curso Anglo, Alberto Francisco do Nascimento.
Estudou muito mas está com culpa - Segundo Maria Beatriz, normalmente os vestibulandos têm muita consciência do quanto estudaram. Mas tem sempre um mais estressado - normalmente porque vai concorrer a uma vaga em carreira disputada como medicina. Nesses casos, a recomendação é tentar baixar a ansiedade. Pode ser que a cobrança da família esteja atrapalhando ou pode ser o próprio rigor. Fica a dica: "Vestibular tem todo o ano. O jovem não pode achar que este é o derradeiro", diz a professora. Estudou mais ou menos - Segundo Nascimento, ainda é possível aprender conteúdo. Então, se você teve alguma dedicação durante o ano, pode tentar recuperar o conteúdo. Como? "Acelerando, mas sem se desgastar, sem virar noite", diz. Já Maria Beatriz pondera: será mesmo que o vestibular é a questão mais importante para quem não se dedicou tanto assim aos estudos? Sua orientação é tomar consciência do que atrapalhou o processo e não repetir os problemas. Nem pegou nos livros direito - "Quem não estudou precisa se liberar da culpa. O que deve ter acontecido é que esse candidato tinha outras questões internas, dúvidas sobre o caminho a seguir ou pouca ajuda a se organizar", afirma Maria Beatriz. Segundo a orientadora, é bobagem querer recuperar todo o tempo sem estudos ou procurar "atalhos" para o ensino superior. "Às vezes, as pessoas apelam e vão para uma faculdade sem qualidade, o que também não vale a pena", aponta.
Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012. |