Unicamp: tempo continuou a ser um obstáculo a mais para os vestibulandos - 14/01/2009

14/01/2009 - 19h19

Unicamp: tempo continuou a ser um obstáculo a mais para os vestibulandos

Conceição Gama
Em São Paulo

As provas de matemática e inglês que fecharam o vestibular da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), aplicadas nesta quarta-feira (14), dividiram a opinião dos vestibulandos ouvidos pelo UOL Vestibular quanto ao grau de dificuldade. Entretanto, eles concordaram em uma coisa: o tempo continuou insuficiente para responder a todas as questões propostas.

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Para a candidata a química Priscila Martins, 17, as provas de hoje foram "super difíceis". "Matemática exigia muita fórmula decorada e tinha muitos enunciados complicados. Eles pediam muita coisa em um item só, o que deu muito trabalho. E o tempo não ajudou", reclamou.

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Priscila também não gostou da prova de inglês. "A prova foi inteira de interpretação. Cada questão trazia um texto diferente. Eram textos curtos, mas o vocabulário estava muito complicado", comentou.

Já Felipe Miguel, candidato a ciências econômicas, acredita que se saiu bem nos exames de hoje. "A prova de inglês foi muito tranquila; consegui responder tudo em apenas uma hora. Não achei os textos complicados de jeito nenhum", opinou.

Já na prova de matemática, Felipe acredita que foi prejudicado pela falta de tempo. "Mesmo tendo deixado três horas para fazer a prova de matemática, não consegui acabar tudo; deixei a última questão em branco", lamentou. "Mas a prova não estava difícil, estava trabalhosa. Os cálculos eram longos e tinha muito número com vírgula. Mas acho que me dei bem sim. Acho que consigo tirar pelo menos sete nessa prova", contou.

O candidato a química Caio Senna concordou com Felipe em relação à falta de tempo. "A prova de matemática estava trabalhosa e o tempo não foi suficiente", afirmou. Para Caio, apesar de longa, a prova de matemática não trouxe surpresas. "Foi bem tradicional, com questões clássicas exigidas pelos vestibulares. Mas não consegui responder tudo porque havia muitas questões que exigiam 'decoreba' de fórmulas. As (fórmulas) básicas eu sabia, mas algumas que a gente usa menos eu não lembrava. Mas ainda assim achei mais fácil que a prova da USP", opinou.

No exame de inglês, Caio acredita que se saiu melhor. "A prova exigia um nível de vocabulário avançado, só com interpretação de texto. Mas eu consegui ir bem", disse.