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14/12/2008 - 13h31 Física e história são apontadas como provas mais difíceis da 2ª fase da UFF Juliana Castro No Rio de Janeiro Mais de 19 mil candidatos prestaram vestibular para a UFF neste domingo. Na 2a fase, cada vestibulando fez uma redação e duas provas específicas, de acordo com a área de interesse. Na hora de apontar as matérias cujas provas estavam mais difíceis, os candidatos foram quase unânimes: na área de exatas, a dor de cabeça ficou por conta do exame de física; na de humanas, por conta de história. Andressa Cambeiro, 19 anos, quer ser advogada. Para conquistar uma vaga na UFF, fez provas de português e história. "Português estava fácil e história bem difícil. A UFF faz uma prova que pede para contextualizar muito; aí é complicado", disse a vestibulanda. Uma questão de história foi unânime em nível de dificuldade: a que pedia para relacionar o programa "Grande salto para frente" com a Revolução Cultural ocorrida na China, com base nas divisões internas do Partido Comunista. Caíram ainda questões sobre o Brasil Império, FHC e o Plano Real, e Estado Novo. Já na área de exatas, física estava mais difícil do que matemática, segundo os candidatos. "Teve uma questão que não dava nem um número; era só letra. Aí tinha que saber bastante a parte teórica", explicou Alexander Franco, 17 anos, que quer cursar engenharia do petróleo. Em física caíram questões de eletricidade, movimento uniforme, energia e calorimetria. Já em matemática, tiveram perguntas sobre binômio de newton e geometria. Frederico Bertani, de 17 anos, quer cursar relações internacionais e disse que a prova de inglês estava bem difícil: "tinha uma questão sobre a função do "yet"; fora isso, era só interpretação". Arquitetura foi a carreira escolhida por Cristine Meireles, de 17 anos. Ela fez prova específica de geografia e não encontrou grandes dificuldades: "achei [a prova] mais fácil do que a da UFRJ. Caíram assuntos que eu estudei mais, como urbanização e vegetação". Redação na 2ª fase da UFFA redação foi obrigatória para todos os cursos, independente da área. Os vestibulandos puderam escolher entre escrever uma carta ou uma dissertação. A carta deveria ser escrita em resposta a um bilhete deixado pela mãe. O bilhete trazia um pedido para arrumar a casa.Na dissertação, os vestibulandos podiam optar por escrever sobre futebol ou sobre a crise econômica. "Achei os temas tranqüilos. Fiz a carta porque acho mais fácil", disse Juan Manuel, de 17 anos, que quer cursar direito.
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