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23/11/2008 - 14h21 Química e física eram as mais difíceis na UFRJ; alunos deixam questões em branco Rafaella Javoski Do Rio de Janeiro provas específicas do vestibular da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) deste domingo (23). Na opinião dos vestibulandos no Colégio Estadual Colégio Jeanette Mannarino em Campo Grande, zona oeste do Rio, as questões de química e física foram as mais difíceis no dia de Tayná Rodrigues, 17, achou que ambas as avaliações exigiam muito conhecimento. "Eu achei difícil, as questões estavam muito exigentes", explicou a vestibulanda de engenharia. Seu concorrente Marlon Machado, 20, achou a prova "trabalhosa". Mas, segundo ele, esse era o nível esperado para a prova da universidade. Ele afirmou não ter sentido dificuldades porque está estudando há muito tempo. A candidata a uma vaga de nutrição, Lucyana Babosa, 16, fez apenas duas questões na prova de física e achou química "bastante difícil". Já sua amiga Íris Areias, 17, não teve dificuldades. "Química foi a mais fácil, fiz tudo. Na prova de física, o problema era pegar os dados e encaixar nas fórmulas. Deixei duas questões em branco", disse a candidata a uma vaga de engenharia. Para garantir uma vaga de arquitetura, Juliana Nogueira, 20, fez as provas de física, matemática e história. Segundo ela, a última tinha poucas questões de sobre o Brasil. "Não sei se é para dificultar ainda mais", lamentou. Ela deixou quatro questões em branco na prova de física. "Estava muito difícil", resumiu. Além de avaliar os conhecimentos de física, química e biologia, o vestibular pode ser também uma prova de afeto. Thiago Esteves, 21, cursa o quarto período de engenharia de sistemas e computação na PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica) e fez a inscrição na UFRJ para ajudar o primo mais novo. "Ele mora comigo, é praticamente um irmão. Estudei o ano inteiro com ele para encorajar porque é muito concorrido", explicou ele ansioso para saber o resultado do primo. FaltososDo total de 51.855 candidatos inscritos, 7.804 não fizeram a prova neste domingo (23). Para a universidade, esse número é considerado normal. |