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17/01/2007 - 19h41 Professores: matemática "foi acessível" e inglês "não deu trabalho" Da redação Em São Paulo Com uma prova de inglês "simples", os candidatos da 2ª fase da Unicamp puderam fechar a maratona de avaliações dos grandes vestibulares de São Paulo com certa tranqüilidade, dedicando o máximo de tempo ao exame de matemática, que manteve o estilo dos anos anteriores: pouca teoria, muita aplicabilidade. Para o coordenador de matemática do Etapa, Edmílson Motta, a prova da Unicamp foi muito parecida com a da Fuvest. "Ambas abordaram bastante geometria e acabaram deixando temas importantes de fora, como números complexos e teoria das equações. O exame, na minha opinião, estava mais simples que o do ano passado, mas igualmente seletivo", explicou. Vilão das demais provas, o pouco tempo de exame não deve ter prejudicado os alunos nesta quarta-feira, segundo Motta. "Na maioria das questões, os primeiros itens preparavam para os demais. Mas essa característica também tem seu lado ruim, pois, se o candidato errou o primeiro, dificilmente acertou os demais." Giuseppe Nobilioni, coordenador do Objetivo, classificou a prova como acessível, de dificuldade média e muito bem elaborada. "A Unicamp manteve o estilo de abordar a matemática como ferramenta para resolver problemas da vida real. As questões foram formuladas pensando no cotidiano do candidato e deixando de lado a teoria bruta." Para Nobilioni, os temas foram bem distribuídos. "Mesmo que geometria tenha aumentado um pouco, a prioridade continuou sendo álgebra, que compôs metade da prova." Inglês "A prova de inglês foi muito bem elaborada, com bons textos, sobre temas diversos e pertinentes", avaliou Alahkin de Barros Filho, coordenador do Etapa. "As perguntas foram muito diretas, e o estudante pôde localizar com facilidade as respostas, sem pegadinhas." A coordenadora do Objetivo, Cristina Armagagian, classificou o exame como excelente, de nível médio de dificuldade, que privilegiou, como sempre, a interpretação de bons textos, sem exigir gramática. "A prova da Unicamp exige conhecimento e vocabulário, mas sem ser chata", opinou. |