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17/01/2007 - 19h25 Candidatos comemoram fim de provas; inglês foi a mais fácil Da redação Em São Paulo No fim da prova da Unicamp, teve champanhe, beijos de namorados e muitos abraços entre amigos: todos comemoravam o fim da maratona -- não apenas o término da 2ª fase da estadual de Campinas mas também o de todos os grandes vestibulares de São Paulo. Diego Rato, 19, e Caio Requena, 18, ambos candidatos de engenharia mecânica, trouxeram champanhe para comemorar. "Vamos esperar os amigos saírem antes de estourar", diz Diego. Para manter a temperatura ideal, ele manteve a garrafa dentro de um isopor durante a prova. E quanto ao exame? "Matemática estava o esperado, ou seja, de nível médio, o normal da Unicamp", avalia Diego. "Em inglês, gastei cerca de uma hora. Foi fácil", afirma Caio. Gabriela Moraes, 17, economia, que também estava aliviada -- e sorridente -- com o fim dos exames, diz que matemática enganou: "Começou fácil. Até a de número seis achei que ia gabaritar. Depois complicou. Mas mesmo assim foi de nível médio: achei mais fácil que a da Fuvest". Em inglês, ela conta que o exame foi quase um passeio. "Estava muito fácil. Ao contrário das outras provas, muitas questões não tinham dois ou três itens. Eram diretas. Essa prova deve aumentar a nota de todo mundo." A vestibulanda de história Juliana Prado da Silva, 19, disse que o cansaço influiu na concentração durante o exame de hoje. "Todo mundo está exausto. Não via a hora de acabar. Ninguém agüenta mais. Estou fazendo prova há dez dias." Ela sofreu com matemática: "Mas o problema não é a prova, sou eu mesma", conta. Já em inglês, ela concorda com Gabriela e diz que foi fácil. "Fiz tudo, em menos de duas horas." Guilherme Rodrigues, 17, que tenta exatas (engenharia elétrica), achou o exame de matemática difícil. "Fiz o que sabia, deixando algumas em branco. Estava difícil porque era preciso analisar, tinha muito desenhos e precisava lembrar as fórmulas de geometria." Ainda assim, ele mostrava ânimo: "Acabou, agora estou de férias". |