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26/11/2006 - 18h08 Fuvest: candidato não vê "vilão" em novo formato Da redação Em São Paulo*
Segundo Marcel Rodrigues Rocha, 17, que concorre a uma vaga no curso de farmácia, a mudança foi tão sutil que não chegou a atrapalhar o seu desempenho. "É o segundo ano em que participo do vestibular e não senti uma diferença significativa no formato. Não fiquei surpreso com as perguntas interdisciplinares, pois a maioria dos vestibulares privilegia essa abordagem agora", comentou. Concorrendo a uma vaga em arquitetura e urbanismo, a estudante Natália Carvalho, 17, sentiu maior dificuldade nas questões de exatas da 1ª fase da Fuvest, principalmente na disciplina de química. "Foi uma avaliação completa, pois, além da decoreba das fórmulas, também foi preciso ter atenção para interpretar os enunciados", disse. Franklin Espíndola, 28, voltou a disputar uma vaga em engenharia neste ano após não ter sido aprovado em 2004, quando participou da seleção pela primeira vez. De lá para cá, disse não ter notado muita diferença na disposição das perguntas. "Para quem se prepara para um vestibular concorrido como o da Fuvest, a maneira como se apresentam as questões é o menor dos problemas. Achei a prova de humanas bem tranqüila e a de exatas bem puxada." Estudou pouco Roberta Amaral, 18, que já cursa farmácia em uma universidade particular, mas tenta uma vaga na USP para fugir da alta mensalidade, disse que poderia ter se saído melhor se tivesse estudado mais. "A prova estava realmente seletiva, com um grau de exigência alto. Além disso, acho que quem se mantém informado -- lê jornais, revistas e livros -- também saiu na frente. Mesmo com o conteúdo 'impossível' de física, achei que estava mais fácil que a (prova) do ano anterior", constatou. A vestibulanda Tatiane Cristina Trovó, 21, que tenta uma vaga em biblioteconomia, também achou a prova deste ano mais simples. "Os enunciados estavam mais fáceis. Deu para entender bem o que a pergunta pedia. Tenho fé que dá para passar." *Texto atualizado às 21h46 |