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![]() 03/10/2006 - 10h41 Povos indígenas terão mais espaço na Federal de Minas Da redação Em São Paulo De outubro a dezembro deste ano, a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) vai ouvir os oito povos indígenas do Estado (pataxó, maxacali, xacriabá, crenaque, aranã, caxixó, xucuru-cariri e pancararu) sobre a abertura de vagas específicas para eles nos vestibulares em cada um dos 50 cursos de graduação. Com esta iniciativa, diz o pró-reitor de graduação, Mauro Mendes Braga, a UFMG quer abrir a instituição à diversidade cultural e atender às necessidades de formação superior dos povos indígenas em cursos regulares de graduação a que eles não têm acesso. Desde janeiro deste ano, a universidade oferece um curso de formação intercultural para professores indígenas com etapas presenciais no campus em Belo Horizonte e atividades de pesquisa nas aldeias. O projeto de abertura de vagas já foi debatido na câmara de graduação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, mas para que ele se transforme num programa a ser executado pela universidade será preciso ouvir os povos e definir regras. Mauro Braga diz que a universidade vai perguntar se os indígenas querem, por exemplo, uma vaga em cada curso ou se preferem vagas nas áreas onde eles têm mais demanda e que áreas são essas; discutir a forma de ingresso e permanência na universidade; se desejam passar um semestre na universidade fazendo uma adaptação antes de começar o curso. Depois de ouvir o que eles têm a dizer, a câmara de graduação vai formatar uma proposta que passará primeiro pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, e depois será levada ao Conselho Universitário. O pró-reitor de graduação estima que esse trabalho será concluído até julho de 2007 e que a UFMG estará pronta para receber os alunos indígenas no vestibular de 2007/2008. Com informações do MEC UOL Busca - Veja o que já foi publicado com a(s) palavra(s) |