Contextualização da prova do 3º dia da Unicamp pode ter atrapalhado em química, dizem professores

Os professores de cursinhos ouvidos pelo UOL Vestibular consideraram que as provas de ciências da natureza da segunda fase da Unicamp 2011, aplicadas nesta terça-feira (18), foram bem contextualizadas, mas que isso pode ter atrapalhado no exame de química.

Veja os comentários por disciplinas:

Química

• Anglo: João Usberco diz que foi uma prova “média para difícil”. “O pessoal de humanidades ia ter muita dificuldade nessa prova. Era uma prova para ler com muita atenção para entender o quê o examinador estava querendo.”
• Etapa: Édison Camargo classificou o exame como “moderno”. “As questões foram contextualizadas em questões atuais, mas a realidade é muito complicada. Jovem teve que fazer esforço muito grande para compreender o enunciado. Mais uma vez, os aprovados na Unicamp terão notas de química baixa.”
• Objetivo: segundo Eduardo Figueiredo, a prova tinha questões que o aluno “nunca viu em sala de aula”.  “Tinha enunciado completamente diferente do que ele [o estudante] está habituado. A maneira de [as questões] serem apresentadas era completamente diferente.”

Física

• Anglo: para Ronaldo Moura de Sá, foi uma prova “excelente”. “Quando você pega o conjunto, vai discriminar os alunos na prova de física. [Mas] Há quem gabarite”, afirma.
• Etapa: segundo Marcelo da Fonseca, foi uma prova “sem surpresas”. “Exige muito em relação ao tempo. O aluno não pode ficar marcando muita bobeira. Prova estressada, corrida.”
• Objetivo: “Não tinha questão de graça”, diz Eduardo Figueiredo. “Todas tinham conteúdo. A pessoa tem que saber física mesmo.”

Biologia

• Anglo: Sezar Sasson disse que foi uma prova “criativa”. “Das oito questões, havia quatro com fio condutor comum: evolução biológica. Dificuldade de média pra cima.”
• Etapa: segundo Ângelo Pavone, o exame de biologia foi muito bem elaborado. “Foi uma prova com textos e questões claras pro aluno. Sem surpresas, bem elaborada e clara.”