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Candidatos esperam maior dificuldade no segundo dia da 2ª fase da Fuvest 2011

Suellen Smosinski

Em São Paulo

10/01/2011 14h12

“Acho que vai ser mais puxado hoje” -essa é a impressão de Thais de Giovanni, 17, que presta para ciências sociais. E a maioria dos candidatos ouvidos pelo UOL Vestibular nesta segunda (10), segundo dia de provas da segunda fase do vestibular da Fuvest, concordam com a garota.

Erina Sanevina, 17, tenta uma vaga em farmácia bioquímica e achou que a prova de ontem estava tranquila. “Hoje, acho que vai ser mais difícil porque tem todas as matérias. São muitas questões para o mesmo tempo de prova”, diz a estudante.

Para Gabriel Pellegrino, 17, que faz provas para esportes-educação física, a prova de hoje tem um peso especial. “Acho que hoje é o dia decisivo. Se for bem, já fico mais tranquilo. Só não dá para zerar amanhã.”

Daniel Salvadori, 18, que presta para engenharia elétrica, também acha que quem ir bem hoje já pode relaxar um pouco mais. O estudante disse que ontem ficou até o ultimo minuto na sala e espera maior dificuldade para o terceiro dia. “Amanhã deve ser mais difícil, porque eu vou fazer matemática, física e química. Acho que são as matérias mais puxadas”, afirma.

Apoio

Ter o apoio da namorada também pode contar pontos nesta segunda fase. A estudante Maíra Macário, 19, veio acompanhar o namorado Joel Nakaozi, 22, que presta para administração. “Prestei para relações internacionais, mas não passei. Hoje, vim ajudá-lo de última hora, com umas dúvidas de química, e também ficar conversando, que sempre ajuda na hora da prova", diz Maíra.

Priscila Goes, 19, que presta para engenharia de produção, teve a companhia do namorado Marcelo Zoiro, 25, até minutos antes do começo da prova. “Minha presença aqui ajuda a relaxar um pouco”, diz o rapaz. A namorada concorda – e ainda brincou que era “obrigação” dele vir acompanhá-la.

Atrasado

Vittorio Rossi, 18, chegou 13h15 à Faculdade de Educação para o segundo dia de provas da segunda fase da Fuvest nesta segunda (10). "Estava torcendo para o portão ainda estar aberto porque ontem a prova começou depois das 13h", disse. As portas do local de prova foram fechadas às 13h05.
 
Segundo o candidato, o taxista não conhecia a Cidade Universitária e se perdeu. "Ele foi parar no Instituto Butantã e ficamos rodando, rodando", conta o estudante que pretendia uma vaga em economia.
 
"Eu quero ver para eu conseguir explicar para os meus pais", desabafou o rapaz que mora no Real Parque, um bairro próximo à USP (Universidade de São Paulo). "Para eles, eu estou sempre errado". A organização da prova recomenda que os candidatos cheguem, no máximo, às 12h30 para evitar esse tipo de transtorno.