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Pais acompanham vestibulandos na 1ª fase da Fuvest 2011; "lá dentro é com eles", diz mãe de candidata

Suellen Smosisnki

Em São Paulo

28/11/2010 15h38

Uma visão comum no local de prova visitado pela reportagem era vestibulando acompanhado de familiares. O UOL Vestibular acompanhou a entrada dos candidatos na FEA (Faculdade de Economia e Administração) na Cidade Universitária da USP (Universidade de São Paulo) neste domigo (28) de primeira fase da Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular), que seleciona alunos para a USP (Universidade de São Paulo) e para a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa.

Dandara Felício, 16, faz treino da prova de Humanas. "Eu já fiz o Enem [Exame Nacional do Ensino Médio] também e hoje eu tô normal, tranquila" disse a garota que pretende prestar direito e conta com total apoio da mãe, Joana Felício, 50, pesquisadora. "Eu acho que nesse momento é fundamental o apoio da família", disse Joana que parecia mais nervosa que a estudante. "Embora eu saiba que não vai valer nada, fico ansiosa, preocupada em como vai ser no ano que vem. Nem dormi esta noite", contou. A garota completa: "acho que é importantíssimo esse apoio, sem minha mãe estaria sozinha e preocupada".

Mesmo não valendo o ingresso na universidade, alguns estudantes não conseguem escapar do nervosismo. Bárbara Cruz, 16, que também é treineira de Humanas e pretende prestar direito, comenta seu nervosismo. "eu já sou mesmo muito ansiosa, estou esperando uma prova difícil, porque é a Fuvest". Sua mãe, Roseli Cruz, 53, diz que acompanha a filha em tudo: "esse apoio faz muita diferença, principalmente para a minha filha que eu conheço bem [e sabe que é muito aflita]".

Lá dentro é com eles

O estudante Lucas Zappia, 17, que tenta administração pela primeira vez, reconhece a importância da presença da mãe, Silvana Zappia de Paula, 46. "É bom esse apoio até eu entrar, depois do portão eu sei que é comigo mesmo", disse o candidato. Silvana se programou para esperar o filho entrar e, então, ir embora: "eu curto bastante acompanhar ele".

Maria Rita Morgado, 55, mãe de Giovanna Morgado, 16, concorda com esse ponto de vista: "somos muito amigas; o apoio para a prova posso dar, mas lá dentro só depende dela". Giovanna pretende concorrer a uma vaga de direito no ano que vem: "fico ansiosa, mas menos [do] que quem está concorrendo".

Nestor Rodrigues, 47, pai de Karina Martins, 17, que presta publicidade e de Beatriz Martins, 17, que concorre a uma vaga em medicina acha importante a presença familiar nesse momento. "Também vim porque elas não conhecem a Cidade Universitária". Karina, que agradece o apoio do pai, acredita que confiança seja uma das estratégias para o sucesso. "Estou preparada porque a gente se esforça o ano inteiro", diz a estudante.