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Vestibular 2011 da Unicamp teve 3.925 faltosos; abstenção ficou em 6,86%

Da Redação

Em São Paulo

21/11/2010 19h17

A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) acaba de divulgar o número de faltosos no vestibular 2011 deste domingo (21). Foram 3.917 inscritos ausentes. Isso significa uma taxa de abstenção de 6,86% -- no ano passado o índice ficou em 5,33%.  Eram esperados para as provas 57.209 candidatos.

Estão em disputa 3.444 vagas em 66 cursos da Unicamp e dois cursos da Famerp - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Houve exame em 24 cidades brasileiras.  A primeira fase foi realizada nas seguintes cidades: Bauru, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Jundiaí, Limeira, Mogi-Guaçu, Piracicaba, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo, Sorocaba, Sumaré e Valinhos.

Mudança na prova

A partir deste ano, na primeira fase, o candidato será solicitado a produzir três textos de gêneros diversos, todos de execução obrigatória. O número de questões passará de 12 questões dissertativas para 48 questões de múltipla escolha. As questões de múltipla escolha da primeira fase serão elaboradas com base nos conteúdos das diversas áreas do conhecimento desenvolvidas no ensino médio segundo a seguinte distribuição: 12 questões de matemática; 18 questões de ciências humanas e artes; e 18 questões de ciências da natureza.

Candidatos do vestibular 2011 da Unicamp ouvidos pelo UOL Vestibular neste domingo (21) disseram que as três redações deixaram o exame “cansativo”.  Para André Inácio, 17, que fez o vestibular como treineiro, a prova estava cansativa por causa da redação, apesar de as questões não estarem longas. “Não achei nenhuma questão fácil”, diz.

A estudante Stephanie Tambor, 17, que tenta uma vaga em medicina, não achou a prova tão difícil. “Estava mais geral, com bastantes questões de atualidades”, afirma. Já Rafael Basetto, 17, candidato ao curso de engenharia civil, discorda. Segundo ele, a prova estava “complicada, principalmente biologia”, mas nada considerado “impossível”.