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Português - Prova 2
  1. (Fuvest-95) - Haveis de entender, começou ele, que a virtude e o saber têm duas existências paralelas, uma no sujeito que as possui, outra no espírito dos que o ouvem ou contemplam. Se puserdes as mais sublimes virtudes e os mais profundos conhecimentos em um sujeito solitário, remoto de todo contato com outros homens, é como se eles não existissem. Os frutos de uma laranjeira, se ninguém os gostar, valem tanto como as urzes e plantas bravias, e, se ninguém os vir, não valem nada; ou, por outras palavras mais enérgicas, não há espetáculo sem espectador. Um dia, estando a cuidar nestas cousas, considerei que, para o fim de alumiar um pouco o entendimento, tinha consumido os meus longos anos, e, aliás, nada chegaria a valer sem a existência de outros homens que me vissem e honrassem; então cogitei se não haveria um modo de obter o mesmo efeito, poupando tais trabalhos, e esse dia posso agora dizer que foi o da regeneração dos homens, pois me deu a doutrina salvadora. (Machado de Assis, O segredo do bonzo) Nos segmentos do texto "o ouvem ou contemplam", "se eles não existissem" e "se ninguém os vir", os pronomes o, eles e os referem-se, respectivamente, a


  2. (Fuvest-95) Os principais problemas da agricultura brasileira referem-se muito mais à diversidade dos impactos causados pelo caráter truncado da modernização, do que à persistência de segmentos que dela teriam ficado imunes. Se hoje existem milhões de estabelecimentos agrícolas marginalizados, isso se deve muito mais à natureza do próprio processo de modernização, do que à sua suposta falta de abrangência.
    Segundo o texto,


  3. (Fuvest-95) Os principais problemas da agricultura brasileira referem-se muito mais à diversidade dos impactos causados pelo caráter truncado da modernização, do que à persistência de segmentos que dela teriam ficado imunes. Se hoje existem milhões de estabelecimentos agrícolas marginalizados, isso se deve muito mais à natureza do próprio processo de modernização, do que à sua suposta falta de abrangência.
    No trecho "à persistência de segmentos que dela teriam ficado imunes.", a expressão teriam ficado exprime


  4. (Fuvest-95) Filosofia dos Epitáfios
    Saí, afastando-me dos grupos, e fingindo ler os epitáfios. E, aliás, gosto dos epitáfios; eles são, entre a gente civilizada, uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo ao menos da sombra que passou. Daí, vem, talvez, a tristeza inconsolável dos que sabem os seus mortos na vala comum; parece-lhes que a podridão anônima os alcançaria a eles mesmos. (Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas)
    Do ponto de vista da composição, é correto afirmar que o capítulo "Filosofia dos Epitáfios"


  5. (Fuvest-95) Filosofia dos Epitáfios
    Saí, afastando-me dos grupos, e fingindo ler os epitáfios. E, aliás, gosto dos epitáfios; eles são, entre a gente civilizada, uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo ao menos da sombra que passou. Daí, vem, talvez, a tristeza inconsolável dos que sabem os seus mortos na vala comum; parece-lhes que a podridão anônima os alcançaria a eles mesmos. (Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas)
    "Saí, afastando-me... epitáfios." Dando nova redação a essa frase, SEM alterar as relações sintáticas e semânticas nela presentes, obtém-se:


  6. (Fuvest-95) Filosofia dos Epitáfios
    Saí, afastando-me dos grupos, e fingindo ler os epitáfios. E, aliás, gosto dos epitáfios; eles são, entre a gente civilizada, uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo ao menos da sombra que passou. Daí, vem, talvez, a tristeza inconsolável dos que sabem os seus mortos na vala comum; parece-lhes que a podridão anônima os alcançaria a eles mesmos. (Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas)
    Do ponto de vista da composição, é correto afirmar que o capítulo "Filosofia dos Epitáfios"
    O processo de transposição de uma palavra de uma classe gramatical para outra é conhecido pelo nome de derivação imprópria. É correto afirmar que, no texto, esse processo ocorre no emprego do vocábulo


  7. (Fuvest-95) "O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se, ou restituir-se, por sua própria força, contanto que o faça logo." Ao trazer a discussão para o campo jurídico, o antigo magistrado tentou amenizar o que dissera; a rigor, no entanto, suscitou dúvidas cruéis: que quer dizer "por sua própria força?" Será a força física do posseiro, ou essa mais aquela que a ela se soma pelo emprego das armas? O parágrafo único do Código Civil admite dúvidas: "Os atos de defesa, ou de esforço, não podem ir além do indispensável à manutenção ou restituição da posse". Se o invasor vem armado, o posseiro pode usar armas? Se o invasor é plural, vem em bandos, o posseiro pode contar com a ajuda de amigos ou contratar seguranças (ou até jagunços) para defender o que é seu? (O Estado de São Paulo, 04/6/94, A 3)
    A formulação de uma série de perguntas


  8. (Fuvest-95) "O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se, ou restituir-se, por sua própria força, contanto que o faça logo." Ao trazer a discussão para o campo jurídico, o antigo magistrado tentou amenizar o que dissera; a rigor, no entanto, suscitou dúvidas cruéis: que quer dizer "por sua própria força?" Será a força física do posseiro, ou essa mais aquela que a ela se soma pelo emprego das armas? O parágrafo único do Código Civil admite dúvidas: "Os atos de defesa, ou de esforço, não podem ir além do indispensável à manutenção ou restituição da posse". Se o invasor vem armado, o posseiro pode usar armas? Se o invasor é plural, vem em bandos, o posseiro pode contar com a ajuda de amigos ou contratar seguranças (ou até jagunços) para defender o que é seu? (O Estado de São Paulo, 04/6/94, A 3)
    A frase "O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se, ou restituir-se, por sua própria força, contanto que o faça logo", poderá ser corretamente substituída, SEM que haja alteração das relaçõe lógicas, por:


  9. (Fuvest-95) "O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se, ou restituir-se, por sua própria força, contanto que o faça logo." Ao trazer a discussão para o campo jurídico, o antigo magistrado tentou amenizar o que dissera; a rigor, no entanto, suscitou dúvidas cruéis: que quer dizer "por sua própria força?" Será a força física do posseiro, ou essa mais aquela que a ela se soma pelo emprego das armas? O parágrafo único do Código Civil admite dúvidas: "Os atos de defesa, ou de esforço, não podem ir além do indispensável à manutenção ou restituição da posse". Se o invasor vem armado, o posseiro pode usar armas? Se o invasor é plural, vem em bandos, o posseiro pode contar com a ajuda de amigos ou contratar seguranças (ou até jagunços) para defender o que é seu? (O Estado de São Paulo, 04/6/94, A 3)
    "Ao trazer a discussão para o campo jurídico, o antigo magistrado tentou amenizar o que dissera; a rigor, no entanto, suscitou dúvidas cruéis: que quer dizer 'por sua própria força'? Será a força física do posseiro, ou essa mais aquela que a ela se soma pelo emprego de armas?" Observando no texto as formas verbais sublinhadas, é correto concluir que


  10. (Fuvest-95) A narrativa de Machado de Assis explora, com freqüência, os limites entre diferentes estados mentais, às vezes opostos entre si. Desenvolvem situações narrativas que se fundam na exploração do limite entre 1) realidade/imaginação, 2) sonho/realidade e 3) sanidade/insanidade, respectivamente, os contos

  11. Número de acertos:


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