(Fuvest-95) "Hoje, a civilização só parece progredir onde existe um clima estimulante. Uma civilização de primeira categoria pode ser transportada de um lugar para outro mas só pode crescer com vigor onde o clima der energia aos homens."
(Huntington, 1915)
Na atualidade, considerando as linhas de pensamento geográfico mais modernas, a afirmação contida no texto pode ser

confirmada em numerosas áreas de colonização européia da África que não conseguiram se desenvolver em virtude dos climas áridos e semi-áridos.

contestada em sua essência, pois não são exclusivamente as condições naturais que justificam o grau de desenvolvimento de uma região.

confirmada em sua essência, pois em várias áreas da África e da América Latina as condições climáticas adversas retardaram o progresso.

contestada, pois não é o clima, mas o meio natural como um todo, o principal fator responsável pelo fraco desenvolvimento econômico de várias partes do mundo, a exemplo do Sahael africano.

confirmada na Ásia das Monções, onde a forte concentração de chuvas num só período do ano impediu que as influências da colonização européia promovessem o desenvolvimento da região.

(Fuvest-95) Assinale a alternativa que associa, de forma correta, a área do Centro-Oeste, com a atividade econômica mais importante aí praticada.

Chapada dos Guimarães / coleta de babaçu.

sul de Mato Grosso do Sul / mineração de quartzo.

Serra dos Parecis / extração de manganês.

Planície do Pantanal / criação extensiva de gado.

Espigão Mestre / extração de "látex".

(Fuvest-95) A Massa Polar Atlântica, responsável pelo fenômeno da "friagem" na Amazônia, é

de origem subantártica e atravessando o continente pelas planícies interiores.

de origem andina, transferindo o frio das geleiras das montanhas.

formada no Atlântico Sul e esfriando-se ao passar pela corrente de Falklands.

originada no Anticiclone do Atlântico e entrando pela foz do Amazonas.

mais atuante na Amazônia Oriental por ocasião dos equinócios.

(Fuvest-95) O rio São Francisco, no Brasil, e o rio Nilo, na África, apesar de suas diferenças de extensão, traçado e paisagens percorridas, oferecem algumas sugestivas analogias geográficas. Isto ocorre porque apresentam

trechos terminais em forma de estuários, situados em regiões intertropicais secas, e nascentes em áreas equatoriais úmidas.

trechos terminais fertilíssimos, em forma de grandes deltas intensivamente cultivados, situdos em oceanos abertos.

médios e baixos cursos em zonas de sérticas que se beneficiam com a regularidade de suas cheias, obtidas graças aos grandes represamentos realizados nos altos cursos.

longos cursos permanentes de direção Sul-Norte, cortando zonas de climas quentes muito contrastantes, inclusive secos, alimentados por cabeceiras situadas em áreas úmidas.

cursos típicos de planaltos com climas tropicais de estações alternadas, só atingindo cotas abaixo de 200 m em treechos bem próximos da foz.

(Fuvest-96) Da ação de solapamento realizada pelas ondas do mar na costa brasileira resulta uma forma de relevo escarpado, que se apresenta, geralmente, mais vertical nas formações sedimentares que nas cristalinas. São

os tômbolos.

os "pães-de-açúcar".

as falésias.

os canyons.

os fjords.

(Fuvest-96) No período compreendido entre os anos JK e o final do governo Geisel, o Brasil apresentou, entre outras características econômicas,

o predomínio da substituição de importações de bens de consumo e a redução das dispariddes regionais.

grande desenvolvimento industrial dependente de tecnologia e capitais estrangeiros e maior intervenção do Estado na economia.

grande expansão das empresas industriais de capitais nacionais, privados e estatais, e declínio da dívida externa.

o predomínio da substituição de importações de bens de consumo e menor intervenção do Estado na economia.

grande desenvolvimento industrial dependente de tecnologia e capitais estrangeiros e a redução das disparidades regionais.

(Fuvest-97) Observe a escala do tempo geológico para identificar os processos naturais que ocorreram, respectivamente, nas eras paleozóica e Cenozóica.

Formação de jazidas carboníferas e dobramentos do tipo alpino-himalaio.

Oscilações do nível do mar nos últimos períodos glaciais e formação das bacias petrolíferas do Oriente Médio.

Configuração atual dos continentes e oceanos e dobramentos do tipo alpino-himalaio.

Formação das bacias petrolíferas do Oriente Médio e soterramento das florestas que originaram o carvão mineral.

Oscilações do nível do mar nos últimos períodos glaciais e configuração atual dos continentes e oceanos.

(Fuvest-97) O II Plano Nacional de Desenvolvimento criou, na década de 70, os chamados "pólos regionais". Um deles, o Polamazônia, implicava carrear recursos e viabilizar projetos destinados áreas específicas, privilegiando

o setor de indústrias de base e a infra-estrutura urbana.

a redução das disparidades regionais, atendendo as áreas de maior pobreza.

os setores agropecuário e mineral.

a construção de hidrovias e a ampliação do sistema rodoviário.

a demarcação das terras indígenas e das reservas extrativistas.

(Fuvest-97) Com base no gráfico abaixo e nos conhecimentos gerais sobre o processo de urbanização no Brasil, é correto afirmar que

um verdadeiro processo de urbanização ocorreu apenas no SE, apesar de ter havido um crescimento urbano generalizado nesse período.

a mudança da capital para Brasília e a expansão da moderna agricultura de grãos ajudam a entender porque no CO se registrou o maior salto na taxa de urbanização.

a estrutura de propriedades familiares, favorecendo a permanência do homem no campo, evitou, após 1970, que a urbanização no S acompanhasse o ritmo do SE.

as Superintendências Regionais, criadas na década de 60, conseguiram frear o rápido processo de urbanização em andamento no NE.

a internacionalização da Amazônia, com a implantação de modernas agroindústrias, explica o modesto crescimento urbano na região N.

(Fuvest-96) A análise das vias de circulação no Brasil revela

a expansão da rede ferroviária, em relação às décadas anteriores, como medida prioritária para a redução de custos.

o investimento maciço em hidrovias, em função do Mercosul, embora o custo do transporte fluvial de cargas supere o do transporte ferroviário.

o descaso com a modernização de seus portos marítimos, considerados os mais baratos do mundo para o transporte de carga internacional.

o subaproveitamento das potencialidades naturais do país, pois em áreas de rios navegáveis o transporte rodoviário, mais caro, supera o fluvial.

a opção pela rodovia como principal meio de transporte de carga, seguindo o padrão dominante nos EUA, Japão e Europa Ocidental.