Geografia -
Em 30 de julho de 2005, o Estado de São Paulo atingiu 40 milhões de habitantes. Os principais veículos de comunicação registraram com destaque o fato.
O curioso é que até a hora em que a marca foi atingida, 14h36, foi anunciada. A informação foi passada para a mídia pela Fundação Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados).
No site da fundação podemos acompanhar, logo na primeira página, um marcador com a estimativa, minuto a minuto, da população do Estado.
O "relógio populacional" tem base em estimativas realizadas a partir de dados sobre as migrações, a mortalidade e sobre o número de nascimentos registrados e enviados mensalmente por 810 cartórios do Estado.
Naturalmente a exatidão de um "relógio" como esse não é das melhores. É praticamente impossível saber com precisão a população de São Paulo em um determinado instante. Não dispomos de dados diários, confiáveis, sobre o fluxo populacional (número de imigrantes menos o número de emigrantes) e o crescimento vegetativo (taxa de natalidade menos a taxa de mortalidade).
Mesmo assim, o dado é útil para os órgãos públicos, que podem ter uma ideia aproximada dos encargos que assumem a cada minuto.
Uma consulta ao site às 11h do dia 11 de agosto indicou 40.020.221 habitantes. Uma nova olhadinha às 15h11 do mesmo dia indicou 300 pessoas a mais.
Não dá para negar que causa um certo desconforto. Sabemos que, apesar de o ritmo do crescimento populacional estar declinando, ele ainda é muito rápido frente à nossa capacidade de criar infraestrutura para atender à demanda crescente.
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