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Aprovado na Unesp, USP e UFRJ recomenda: não ultrapasse seu limite

Arquivo Pessoal
Imagem: Arquivo Pessoal

Bruna Souza Cruz

Do UOL, em São Paulo

09/11/2015 05h00

Se está pensando em aumentar o ritmo de estudos por causa da maratona de vestibulares que começou, você pode parar por aí! Trocar boas horas de sono para se dedicar somente aos livros pode prejudicar muito o seu desempenho durante as provas.

Reconhecer o limite do próprio corpo e saber respeitá-lo são práticas que não se resumem apenas às atividades físicas. O corpo e a mente também precisam de equilíbrio durante os estudos. Por isso, o mantra que todo vestibulando precisa internalizar agora é “vou estudar dentro do meu limite”.

Essa é uma das grandes dicas de Igor Majeau de Queiroz, 21, para os estudantes de plantão. Ele passou em psicologia na Unesp (Universidade Estadual Paulista - 1ª colocação), USP (Universidade de São Paulo - 4º lugar), UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e PUC- SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).

“Se a questão é a dificuldade com as provas, isso é normal. Ultrapassá-los [os próprios limites] não é uma boa ideia. Tenha paciência. Vestibular nunca foi um modo justo de seleção. Tudo o que resta é manter a calma e conseguir estudar o máximo que der”, sugere o jovem.

Outra sugestão para essa fase de grande ansiedade é fazer uma atividade prazerosa, mesmo que ela esteja ligada aos estudos. Por que não separar algumas horinhas para assistir a filmes que possam distrair e ainda ampliar o conhecimento?!

“É uma época muito sensível e exceder os níveis de estresse não é uma boa. Por isso, relaxar um pouco é essencial. Eu procurei expandir meu repertório cultural principalmente através de filmes - cinema sempre foi uma grande paixão - e livros. Isso para mim era uma forma de relaxar e ainda expandir meu repertório”, afirma Igor.

Preparação

Igor fez o ensino médio em Poços de Caldas, interior de Minas Gerais, porém se mudou para São Paulo para fazer cursinho no Anglo Tamandaré. Ao todo foram dois anos de preparação e, como queria estudar na USP, direcionou seus esforços para ser aprovado no vestibular da Fuvest. “[Dei] atenção para todas as matérias, porém foquei um pouco mais em matemática e história, que eram matérias da prova específica e que eu tinha um pouco de dificuldade”, relembra.

Chegando perto do final do ano (antes de as provas começarem) o jovem deu um gás nas revisões e na resolução de exercícios. “[Eu também] Me esforcei bastante para a redação, pois é um diferencial bem grande para a Fuvest e para o Enem. Fazia redações semanais, sempre pedindo ajuda quando necessário”, acrescenta.

“Eu realmente acreditei que não conseguiria passar na USP e quando vi meu nome na lista de aprovados foi a sensação de liberar um peso enorme das costas. Eu estava muito tenso e ansioso. Me senti aliviado. É uma enorme satisfação poder estudar o que eu queria na universidade que eu queria. Estou amando o curso. Realmente encontrei o que quero fazer da vida”, conclui.