Semana 22 História Geral

UEG - 2010

Na década de 1960, as Américas foram sacudidas por um verdadeiro furacão: a Revolução Cubana. Iniciada em 1959, devastou as estruturas políticas até então existentes. Figuras como Fidel Castro, Camilo Cienfuegos e Che Guevara tornaram-se ícones da juventude do período e foram "imitados" por jovens de todo o mundo que buscavam contestar os regimes políticos e o poder tradicional.

Tendo isso em conta,

a) cite duas causas que expliquem a Revolução Cubana;

b) analise as relações entre o governo de Jânio Quadros e os líderes cubanos no período.

Resposta:

a) Espera-se que o candidato discorra sobre alguns dos seguintes tópicos:

- Interferência norte-americana nos assuntos internos de Cuba ("Emenda Platt");

- Ditadura de Fulgêncio Batista;

- Desigualdade social;

- Guerra Fria.

b) Espera-se que o candidato possa assinalar a ambiguidade de um presidente eleito pela sigla direitista UDN e, ao mesmo tempo, ter condecorado Che Guevara.

Mackenzie - 2010

A estrutura psicológica do ser humano não suporta que a dor e a angústia se mantenham tão vivas na memória como no momento em que ocorreram. [...] Por isso, agora, ao sairmos desses 20 anos difíceis e doloridos de nossa história, a lembrança de que houve irmãos nossos, nesse período, que perseguiam sem piedade, torturaram e mesmo mataram pessoas pelo simples fato de elas se oporem ao governo que se impôs ao país em 1964, parece mais pesadelo do que realidade. E, no entanto, esse absurdo ocorreu, aqui em nossa terra, como se um vendaval frio de loucura tivesse gelado esses corações. [...] Que objetivos justificam tudo isso?

(D. Paulo Evaristo Arns)

Identifique a alternativa relacionada ao contexto histórico citado.

UFSM - 2011

Na Conferência de Potsdam, em julho de 1945, "Churchill compreendeu de imediato, [que] a situação mudou totalmente após o anúncio da explosão de Alamagordo [a explosão da primeira bomba atômica pelos EUA]. O Japão podia ser esmagado rapidamente, sem a ajuda de Moscou. Na Europa, qualquer tentativa de expansão dos exércitos soviéticos encontraria as novas armas americanas. Os termos do futuro equilíbrio mundial se encontravam assim subitamente modificado".

(GAJA, R. Introdução à política externa da era nuclear. In: MAIOCCHIO, R. A Era Atômica. São Paulo: Ática, 1996. p.13.)

A respeito da nova realidade criada pela "explosão dos mil sóis", considere as afirmativas a seguir.

I. A bomba atômica, criada especialmente para atingir Hiroshima e Nagasaki, a fim de derrotar o Japão, foi uma conquista da ciência e da tecnologia que possibilitou às grandes potências a construção de uma era de paz entre as nações.

II. O novo artefato bélico definiu os termos do embate político entre as grandes potências, eliminando a possibilidade de novas guerras, tanto aquelas realizadas por exércitos regulares quanto os combates de guerrilha.

III. A bomba atômica tornou-se um dado novo nos acordos que vinham sendo feitos entre EUA e URSS, as duas potências que, desde o final da Segunda Guerra Mundial, haviam dividido o mundo em duas grandes áreas sob a sua influência.

IV. A bomba atômica desencadeou novo estilo de confronto, tornando-se o artefato bélico principal para os países que almejam disputar o poder político e militar do planeta.

 

UFRJ - 2011

"No final de 1960, os Estados Unidos já tinham cerca de vinte embaixadas na África. Eram em torno de quarenta os pontos diplomáticos e consulares em diferentes partes do continente.

A União Soviética, por sua vez, manteve acesa sua política africana, que variou em seus objetivos ao longo do tempo".

Fonte: adaptado de Sombra Saraiva, José Flávio (org). Relações Internacionais, dois séculos de História: entre a ordem bipolar e o policentrismo (de 1947 a nosso dias). Brasília: IBRI, 2001, p. 53.

Cite duas razões para a crescente presença dos EUA e da URSS no continente africano na década de 1960.

Resposta:

O candidato deverá citar duas das seguintes razões: os EUA e a URSS buscaram ampliar sua influência política na África agregando novos aliados aos seus respectivos blocos de poder durante a Guerra Fria; os novos Estados nacionais africanos, surgidos do movimento de descolonização, ao buscar aliados políticos internacionais para viabilizar os seus respectivos projetos nacionais aproximaram-se da URSS e dos EUA; o continente africano foi alvo de intensas disputas político-militares entre EUA e URSS durante a Guerra Fria em razão de interesses geopolíticos e econômicos.

UNICAMP - 2011

Para muitos norte-americanos, Vietnã é o nome de uma guerra, não de um país. Os vietnamitas parecem figuras sombrias, sem nome nem rosto, vítimas desamparadas ou agressores cruéis. A história começa apenas quando os Estados Unidos entram em cena.

(Adaptado de Marvin E. Gettleman et. alli (Ed.), Vietnam and America: a documented history. New York: Grove Press, 1995, p. xiii.)

Esse desconhecimento dos norte-americanos quanto a seus adversários na Guerra do Vietnã pode ser relacionado ao fato de os norte-americanos

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